RAIMUNDO COUTO

20 anos de estrada

A montadora vive seu melhor momento nestas duas décadas de produção no Brasil


Publicado em 12 de dezembro de 2018 | 03:00
 
 
 
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Os anos 90 foram marcantes e decisivos para os rumos que a indústria automobilística seguiu em sua exitosa trajetória nas últimas décadas. Afinal, daqueles tempos, de veículos que eram chamados por Collor, quando presidente, de carroças, até hoje, com carros que estamos habituados a admirar em termos de design, tecnologia e de conectividade, foi um salto comparado ao que experimentou o primeiro homem que foi à lua.

A bem da verdade, o mercado fechado por muitos anos limitou investimentos e afastou o consumidor brasileiro, que se via obrigado a escolher seu automóvel entre as poucas opções oferecidas pelos quatro grande fabricantes de outrora, que, sozinhos, reinavam absoluto. Dois grandes passos mudaram o cenário desde então. O primeiro foi a abertura do mercado a veículos importados, o que permitiu aos brasileiros o acesso ao que de melhor era produzido no mundo, e, o segundo, alguns anos depois, veio com a chegada de novas fábricas, que para o Brasil trouxeram vultosos investimentos para instalarem linhas de produção em território tupiniquim.

As “newcomers” mudariam para sempre o panorama do nosso mercado, como a francesa Renault, que por aqui desembarcou em 1998 e construiu sua planta no Paraná, na região metropolitana de Curitiba, mais precisamente em São José dos Pinhais. Para celebrar esse momento importante na vida da Renault, a montadora promoveu uma grande comemoração, na semana passada, e, na ocasião, distribuiu prêmios e uma placa alusiva à data, tanto aos funcionários que participaram de toda essa jornada de 20 anos, como aos jornalistas que participaram da cobertura de inauguração do Complexo Ayrton Senna, no já distante 4 de dezembro de 1998. Desde o início de sua produção no país, a Renault já fabricou mais de 3 milhões de veículos e 4 milhões de motores no Brasil – 30% desse total foi exportado. “Ao longo dos anos, a Renault investiu de forma contínua, mesmo em períodos de instabilidade econômica. Foi o que nos permitiu fortalecer nossa estrutura, lançar produtos voltados para as necessidades do consumidor brasileiro e latino-americano e crescer de forma consecutiva no mercado brasileiro desde 2010. A Renault acredita no Brasil”,disse Luiz Fernando Pedrucci, presidente da Renault do Brasil e para a América Latina.

A montadora vive seu melhor momento nestas duas décadas de produção no Brasil e hoje conta com 8,7% de participação de mercado no país, registrados entre janeiro e novembro. Possui uma gama completa de produtos, e os seus últimos lançamentos, o Captur e o Kwid, já são figuras carimbadas nas ruas brasileiras. Atualizada com os tempos atuais que exigem conectividade total a Renault criou o conceito Easy Life e passou a oferecer aos seus clientes uma inovação nas vendas: o K-Commerce, a plataforma online para a compra de um veículo. Por meio da ferramenta, os interessados podem adquirir um Kwid até mesmo por meio do celular. Operando em três turnos, a marca fabrica sete veículos no país: Kwid, Sandero, Logan, Duster, Oroch, Captur e o comercial leve Master – além dos motores 1.0 SCe e 1.6 SCe. A marca tem um quadro de 7.300 colaboradores no Brasil, além de gerar cerca de 25 mil empregos indiretos.

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