Precaução

Para não entrar numa fria

Comprar um carro seminovo é uma tarefa que requer cuidado e atenção

Por Raimundo Couto
Publicado em 31 de agosto de 2022 | 05:00
 
 
 
normal

Parece simples. Basta entrar em uma loja especializada na compra e venda de veículos, escolher o modelo o ano, conferir a boa aparência externa e interna, checar a quilometragem, acertar o preço e sair por ai rodando em um seminovo, que aparentemente foi bem escolhido. Ledo engano.

Gato por lebre

Muitas são as armadilhas que o consumidor por cair e acabar levando gato por lebre. Para começar um bom negócio faça opção por uma empresa idônea, bem instalada e que conte com tempo de atuação neste mercado. Lembre que os negócios fechados entre pessoas físicas não estão sujeitos às regras do Código de Defesa do Consumidor, e não tem garantia obrigatória de câmbio e motor.

Teste de rua

Imagine descobrir depois de feito o pagamento que o carro é roubado ou foi danificado por colisão ou enchente. Uma dor de cabeça sem tamanho. Uma importante e simples recomendação é avaliar o carro escolhido em um teste de rua, em um percurso onde possa passar por ruas sem asfalto para sentir como anda suspensão e outros itens que contribuem para uma dirigibilidade segura e confortável.

Experimentar

É como se fosse comprar uma roupa, tem como fechar a fatura sem experimentar antes? Por mais que alguém tome todos os cuidados, comprar um carro usado sempre envolve riscos. Mesmo sabendo que é impossível prever que um veículo vai quebrar em breve ou não atenderá suas expectativas no longo prazo, se cercar de todas as garantias e cuidados é sempre a melhor precaução nesta complexa hora de decidir por um seminovo.

Dourando a pílula

Algumas curiosidades e peculiaridades devem ser bem observadas para não causar arrependimento depois que se bate o martelo da compra. Por exemplo, existem certos veículos mais difíceis de vender que outros e alguns deles, para terem liquidez só mediante a um bom desconto. É o caso daqueles com cores extravagantes e chamativas que são bastante utilizados por montadoras que lançam um modelo novo, mas costumam encalhar nas concessionárias.

Olho vivo

Os veículos brancos ou amarelos sempre despertam a suspeita de que tenham sido usados como táxi no passado. O certo é que o consumidor brasileiro aprecia mesmo as cores prata e preto, carros com destas cores demoram menos tempo no pátio das revendas. São inúmeras as situações que o comprador pode vivenciar nesta empreitada. Como um atrativo carro importado bem equipado e bem conservado. O que se vê no conjunto acaba sendo um grande problema. Algumas vezes a marca não conta com uma rede de assistência técnica adequada e nem mercado de peças paralelas, o que inviabiliza a reposição e pode deixar o comprador com o “mico” na mão.

Fora de linha

O mesmo vale para os carros que saíram de linha e perdem valor porque a manutenção e a substituição de componentes tendem a se tornar cada vez mais difíceis.  Máxima atenção com carros oriundos de leilão e de algumas locadoras que não podem atestar procedência e nem histórico do veículo.

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!