A verdade sempre prevalece

Pinóquio, mentiroso, falso. Esses são alguns dos adjetivos, se é que podemos considerar “Pinóquio” um adjetivo, pelos quais o prefeito Alex de Freitas vem sendo “carinhosamente” chamado nas redes sociais pelos moradores de Contagem, depois de ter assinado em cartório na campanha política para prefeito em 2016 que não voltaria com a cobrança do IPTU – e tendo sido obrigado a voltar atrás e diminuir a alíquota de isenção no município.

Vamos aos fatos reais: assim que ganhou as eleições, o prefeito foi consultar o Ministério Público e lhe informaram que, se ele não diminuísse o valor da alíquota, seria criminalmente indiciado por ato de improbidade administrativa ao não recolher o IPTU com a nova alíquota.

Nesta semana, a promotora de Justiça do Patrimônio Público de Contagem Michele Silva Magalhães entrou com uma ação civil pública contra os três últimos ex-prefeitos do município, em que pede o ressarcimento de R$ 1,1 bilhão, alegando que a falta de arrecadação gerou prejuízos aos cofres públicos e afrontou a Constituição Federal e a lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Quem é Pinóquio, mentiroso e falso? Ora bolas, quem utilizou de mentiras nas últimas eleições e recebeu um sonoro NÃO dos eleitores.

Ser prefeito de uma cidade como Contagem ou qualquer outro município brasileiro requer no mínimo responsabilidade com o dinheiro público. A época dos “populistas” acabou, a seriedade tem que estar presente nas administrações, seja ela municipal, estadual e/ou federal.

Você, meu caro leitor, acha que o prefeito Alex não gostaria de continuar com o mesmo valor da alíquota, que beneficiava uma grande parcela dos moradores, inclusive muitos que não precisam da isenção? Claro que sim, lembrando que o cidadão aposentado e/ou de baixa renda continua com a isenção do imposto e, se não fosse o dinheiro arrecadado do IPTU, a situação financeira do município estaria um caos, em função do não repasse de quase R$ 200 milhões do governo do Estado.

Portanto pense bem, você que gosta de escrever bobagens, inverdades e, como é modinha, “fake news” nas redes sociais: a verdade sempre prevalece.