A paz é feita de muitas vozes

Desde que foram criados, em 2002, os centros Rotary pela Paz já formaram mais de mil bolsistas de diversas nacionalidades. Oferecendo bolsas de estudos em cursos de mestrado, com duração de 15 a 24 meses, em seis universidades localizadas no Japão, Inglaterra, Austrália, Suécia e EUA (que abriga duas delas), além de uma modalidade de aperfeiçoamento profissional de três meses na Tailândia, o programa cobre custos relacionados aos estudos, incluindo mensalidades e taxas escolares, estágios, acomodações, refeições e despesas com transporte de ida e de volta.

Habilitados a seguirem carreira na área de prevenção e resolução de conflitos, os bolsistas passam a trabalhar em governos, ONGs, Forças Armadas e organizações internacionais, como as Nações Unidas e o Banco Mundial. Mais que lhes concederem diplomas, os centros Rotary pela Paz estão formando massa crítica capacitada para a (ainda) árdua tarefa de construir um mundo mais justo e pacífico.

Sem dúvida, um orgulho para o Rotary, e esse programa merece mais atenção dos rotarianos brasileiros. Ao longo de 14 anos, nossos clubes e distritos já fizeram 33 bolsistas. Se o número nos orgulha, é verdade também que ele poderia ser maior.

No mês que nossa organização dedica-se a ênfase da paz, prevenção e resolução de conflitos (e não por acaso, mês em que o Rotary completa 112 anos), trazemos uma reportagem especial para você conhecer essa iniciativa, de um ponto de vista privilegiado: de duas brasileiras que atualmente fazem mestrado e de um brasileiro que já passou pelos centros Rotary. A matéria segue com detalhes sobre o financiamento das bolsas, estatísticas e informações para que o seu clube divulgue o programa e inscreva candidatos. Há ainda o caso do único projeto de subsídios globais realizado no Brasil na área de prevenção e resolução de conflitos.

A paz é feita de muitas vozes, mãos e consciências, negociando-se vontades, possibilidades e poderes. Exige de nós paciência, trabalho, mas resiste no ar a canção que a antecipa.

Leia a matéria na íntegra na revista Rotary Brasil, edição de fevereiro 2017