ROTARY

O que provoca mudanças

Redação O Tempo


Publicado em 07 de dezembro de 2015 | 03:00
 
 
 
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O que o torna único, diferente, são as qualidades transformadoras de seus membros. Sem distinção de língua, raça, religião, classe social, há, entre eles traços comuns de força, inteligência, competência, dedicação e integridade que lhes conferem o poder de transformar o mundo, com vistas à construção da nova era de paz e amor.  São oito as principais qualidades transformadoras dos rotarianos: coerência, foco, consciência, voluntarismo, liderança, transparência, participação, trabalho em equipe.

Voluntários são pessoas que se entregam de corpo e alma a uma causa superior. Os voluntários do Rotary defendem a paz, a harmonia entre homens e nações. Eles enfrentam de peito aberto as maiores dificuldades. Eles nunca desistem, eles abraçam a prestação de serviço de forma desinteressada, com o único objetivo de ajudar o próximo. Por sua livre e espontânea vontade, eles querem mudar a vida das crianças, dos doentes, dos idosos, das comunidades. O rotariano voluntário tem o perfil da pessoa solidária, da pessoa que sabe viver harmonicamente em comunidade, que é líder no trabalho, na família, na escola.


Os voluntários do Rotary muitas vezes deixam de lado seus interesses particulares para trabalhar em favor do próximo. Sacrificam horas de lazer, momentos de repouso, para trabalhar pela comunidade, pelos mais carentes. O voluntário do Rotary doa seu dinheiro, energia e tempo para aliviar o sofrimento de quem precisa, para diminuir a miséria, a exploração, a injustiça social. Ele é um paladino do bem contra o mal. Está presente nos conflitos, nas catástrofes, nos desastres, nas guerras, na defesa dos mais fracos, dos desprotegidos. O voluntário do Rotary está vencendo a guerra para eliminar da Terra o terrível vírus da paralisia infantil. Ele emprega suas energias para acabar com a chaga do analfabetismo, com a ignorância funcional. Ele luta contra as drogas, contra a corrupção, contra a violência urbana, contra os acidentes de trânsito, contra as mortes por armas de fogo. O voluntário do Rotary é um arauto da paz.

Ele faz tudo isso, sem nada cobrar. Sua única recompensa é a satisfação do dever cumprido, seu maior interesse é a alegria de lutar por um mundo melhor. Sua única arma é a do amor incondicional, da compaixão, da doação de si próprio sem olhar a quem. Os voluntários do Rotary não têm limites de idade, sexo, cor, nem classe social. Podem ser aposentados, mas continuam trabalhando em museus, bibliotecas, sítios históricos, hospitais, escolas, em centros de recuperação. Quando necessário, sabe fazer pressão contra os desmandos das autoridades, contra a corrupção, contra a inércia e a improbidade administrativa. 

Por tudo isso o voluntário rotariano é um ser superior. Ele é recebido nos gabinetes das autoridades, dos presidentes das maiores corporações, seja para pedir uma doação, seja para cobrar uma intervenção. Ele entra sempre como vencedor, nunca entra como pedinte. Quando ele propõe parceria, ele não está apenas pedindo dinheiro. Ele está propondo um investimento social. Ele tem credibilidade porque não está pedindo em causa própria, mas para uma causa nobre. Ele tem a autoridade moral de quem está ali trabalhando por um mundo melhor.

Alberto Bittencourt
Rotary do Recife-Boa Viagem; D-4.500
Governador do Centenário 2004/05

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