Vem aí mudanças na regra do jogo. É uma notícia tão quente que nem o Google sabe. Em breve, o líbero poderá ser capitão! Imagino que boa parte dos leitores não sabia que líbero não podia ser capitão. Fico feliz em poder trazer em primeira mão que todos somos iguais perante ao direito de ser capitão de uma equipe. 

Realmente não dá para entender o que passa na cabeça de quem inventou a regra que líbero não poderia ser capitão. Baseado em quê? Justificavam falando que os líberos ficavam pouco tempo em quadra, o que não procede. Vamos olhar para frente, pois essa notícia é motivo de muita comemoração para a classe. 

Particularmente, não ser capitão nunca fez diferença para mim. Acredito que sempre exerci liderança sem ser nomeado capitão ou ter uma faixa de identificação na camisa. Em um grande elenco temos vários “capitães”. Não sou orgulhoso a ponto de “brigar” por receber e erguer o troféu primeiro. Isso nunca mexeu comigo. Encaro como protocolo e ritual em um jogo extremamente coletivo. 

Agora vou contar um segredo, eu invejava o capitão na hora do jogo. No vôlei “apenas” o capitão pode se dirigir ao árbitro em teoria. Se você for conversar com o árbitro educadamente tem diálogo, entretanto, se for para reclamar é um privilégio do capitão. Boa sorte à nova geração de líberos que viverá a nova regra!