Serginho do Vôlei

O Mundial está batendo à porta

Mais um Mundial se aproxima, e a expectativa por um novo triunfo é grande. E a Superliga como fica?

Por Serginho do Vôlei
Publicado em 22 de novembro de 2021 | 03:00
 
 
 
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Está batendo à porta. Mais um Mundial se aproxima, e a expectativa por um novo triunfo é grande. E a Superliga como fica? Na nossa coluna pode ser segundo plano, entretanto, o colunista sabe que na vida real e no cotidiano da equipe todos estão mobilizados para render bem no campeonato mais importante do Brasil, treinando para o mais importante do planeta. É a hora dos profissionais de educação física, do pico da preparação. Então como proceder? O nome da fera é Fábio Correia. Ele é o responsável por um time “voador” em quadra. Prepara bem para tudo, estimula e solta para os jogos importantes. Que profissional! 

E a cabeça dos atletas, onde está? Certamente estão vivendo cada jogo, pensando na estreia da cereja do bolo, o Mundial. Para quem faz acontecer fora de quadra, com certeza, é o período mais tenso da temporada. Não dá para falhar. Existem critérios de avaliação para as sedes, sabia? Betim brilhou em todas as edições e por isso está apta a receber o campeonato novamente. Aqui, papo sério, posso jogar? Que saudade desse campeonato, uma energia diferente. Uma pressão diferente, um desafio monstruoso. 

Um jogo atrás do outro, descanso? Mental! Hotel o dia todo? Prisão de luxo! Desconforto muscular, não joga? Nunca ouvi falar em desconforto muscular, engessado não joga. Dor, dor que tem que engessar, certo? Poupar? Só se for para garantir aposentadoria. Esse é o perfil de um time casca grossa que nunca teve medo de cara feia e quebrou paradigmas. Lá vem o Sada Cruzeiro subindo a ladeira, de chinelo, como sempre. 

Estamos a poucos dias de um megaevento esportivo. Lembro quando começamos a construir essa história. Vice-campeões da Superliga que deu direito de jogar o Sul-Americano no interior do Chile. Que frio! Campeões e vaga para o Mundial em cima de um brasileiro, jogando em um time argentino, que viria a ganhar o Mundial conosco em Betim. O oposto Evandro foi vice sul-americano e depois esteve em uma das conquistas do Sada. Como esse mundo dá voltas.

Tradução de campeonato mundial. Doação, entrega total, intensidade, medo. O medo que não trava é combustível. Como assim, medo? Atleta não tem medo de nada. Tem, sim! Seres humanos têm medo, e o desafio é grande, muito grande. Noites mal dormidas, nervos à flor da pele. Evolução do nível de jogo, “matar ou morrer”. Presença da torcida, surreal! Vem viver essa energia.

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