ESPAÇO DA FÉ

Sete pecados mortais (7)

O pecado da glutonaria não se restringe ao vício por comida

Por Pr. Jorge Linhares
Publicado em 25 de abril de 2019 | 03:00
 
 
 
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“Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne. Porque o beberrão e o comilão acabarão na pobreza; e a sonolência os faz vestir-se de trapos.” Provérbios 23:20-21

Estamos em pleno século 21, onde proliferam as mais diversas profissões e meios de sobrevivência. Entre as profissões mais modernas e procuradas está a de nutricionista. E não é por acaso, mas porque as pessoas estão comendo e bebendo em excesso. Muitas vezes, com exceções, o profissional de nutrição é o ponto de equilíbrio entre a sensatez e a glutonaria.

Deus nos abençoou ao encher a Terra com milhares de tipos de alimentos, bem como permitir que nas cidades, pequenas ou grandes, encontremos todo tipo de comidas, frutas e legumes. Todavia, nem sempre alguns sabem usar os alimentos de forma sensata e, em algum momento, se tornam glutões. Glutonaria também faz parte da lista dos “sete pecados capitais”.

Infelizmente, muitos cristãos conseguem ver outros pecados, como a prostituição, vícios em bebidas e cigarros, mas ignoram a glutonaria. Muitos se esquecem que os glutões também não herdarão o Reino de Deus. É comum encontrarmos pessoas que não bebem ou fumam, mas não se incomodam em devorar tudo que encontram, seja no almoço, jantar ou num simples lanche.

Vale lembrar que o pecado da glutonaria não se restringe ao vício por comida. A glutonaria é um vício da alma. Ele ocorre quando o gosto domina sobre a fome, quando o querer domina sobre o precisar. A glutonaria é um desejo incontrolável por tudo que excede aquilo que precisamos.

Se não somos capazes de controlar nossos hábitos com relação à comida, isso é indicativo de que não somos capazes de controlar outros hábitos, como cobiça, avareza, ira, luxúria, orgulho ou preguiça. Não podemos deixar que nossos apetites nos dominem, mas devemos ter controle sobre eles.

O antídoto contra a gula é o domínio próprio. A capacidade de dizer não a qualquer excesso é uma das qualidades do Fruto do Espírito Santo (Gálatas 5:22). Domínio próprio do cristão significa que todo o seu corpo e sua alma estão sob o controle de Cristo. Ter domínio próprio significa que nossa vida se encontra sujeita à soberania do Espírito Santo. Significa que podemos colocar aos pés da Cruz todos os nossos anseios, desejos, atitudes e ações.

É possível termos uma vida com temperança e moderação. O Senhor quer governar nossa vida e está pronto para colocar ordem no nosso caráter. Sua vontade é que vivamos livres de todo pecado, para que Ele mesmo realize em nós todos os seus desejos e promessas.

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