SUPER HISTÓRIAS

As pérolas do futebol até que poderiam virar série

Redação O Tempo

Por Wilson José
Publicado em 10 de setembro de 2017 | 03:00
 
 
 
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Na coluna do domingo passado, eu comentei sobre o folclórico João Avelino, autor de inúmeras pérolas que ficaram na história do futebol brasileiro. Hoje, vou continuar com a série. São declarações ou situações realmente curiosas e, na maioria das vezes, engraçadas, que os boleiros não cansam de criar.

O atacante Elivelton, que marcou o gol do título da Libertadores de 1997 pelo Cruzeiro, durante uma entrevista, disse que a cidade de Alfenas, no Sul de Minas, era “facultativa, já que possuía muitas escolas de ensino superior.

Claudinei, ex-jogador do América, deixou registrada a seguinte pérola. O Coelho estava treinando no Independência, e na arquibancada estava uma jovem grávida, assistindo. Os companheiros de time brincaram que ele deveria ser o pai da criança. Claudinei foi firme na resposta, mas trocou o exame de DNA por outro: “Eu posso fazer agora o exame antidoping para provar.” A moçada logo caiu na gargalhada.

Dirceu Lopes não suportava ver sapo, e o atacante Baiano sempre colocava um debaixo da cama do Príncipe, que morava justamente na rua do Sapo, em Pedro Leopoldo.

Kafunga. O ex-goleiro atleticano Kafunga foi comentarista esportivo e tinha muitas tiradas. O repórter disse: “Se o árbitro tivesse marcado o pênalti, o resultado seria outro”. E o velho Kafa respondeu: “Seria é pretérito do futuro.” Kafunga chamava de “cabeça de bagre” o jogador que, na opinião dele, era caneleiro.

Insatisfeito, o atacante Aldeir não gostou da situação do time e resolveu pendurar as chuteiras, não indo ao Sete de Setembro nem para receber pagamento. Zé Maria Pena tem “mania” de pedir toalha branca para secar o rosto, pois transpira muito nos jogos.

Gentil Cardoso criou o ‘vai dar zebra’

Gentil Cardoso criou o bordão “vai dar zebra”, que se tornou popular, quando do lançamento da Loteria Esportiva. A zebra não existe no jogo do bicho. O treinador sabia que a Portuguesa carioca dificilmente iria derrotar o Vasco e soltou esta: “Se meu time vencer, é a mesma coisa que dar zebra no jogo do bicho”.

Outra do pernambucano, que só era chamado para treinar time em crise. “Só me chamam pra enterro, ninguém me convida pra comer bolo da noiva.”

Mais uma do Gentil, que dispensou Dadá Maravilha do Campo Grande: “Quem se desloca recebe. Quem pede tem preferência.” Outra: “A melhor defesa é o ataque.” Ele usava megafone para se falar com os atletas.

O Mestre Telê Santana gostava muito de usar camisa vermelha e mascar palito de fósforo. Já seu discípulo Muricy Ramalho preferia mastigar chicletes.

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