SUPER HISTÓRIAS

Daniel aproveitou bem sua carreira internacional

Daniel Teixeira, 50, atacante canhoto, ponta-esquerda e meia-esquerda, começou no Santa Tereza na década de 80

Por Wilson José
Publicado em 07 de outubro de 2018 | 03:00
 
 
 
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Daniel Teixeira, 50, atacante canhoto, ponta-esquerda e meia-esquerda, começou no Santa Tereza na década de 80. Seu primeiro treinador foi Fernando Eustáquio. Foi campeão mineiro de juniores em 87. Carlos Alberto Silva o viu jogando e o levou para o Cruzeiro. Primeiro para o sub-20. O tio Luiz Orsini, torcedor apaixonado do América, queria Daniel no Coelho.

Daniel passou pelo futebol japonês em 1991 e 92, retornou ao Cruzeiro e fez parte do grupo que foi campeão da Copa do Brasil de 1993. No ano seguinte, ele foi para Portugal e defendeu o Nacional da Ilha da Madeira. Depois de quatro temporadas, foi jogar na Alemanha, tendo atuado por KFC Uerdigen e Union Berlin. Aos 39, achou que era hora de pendurar as chuteiras, e o Union Berlin proporcionou a ele até jogo de despedida. Mas Daniel permaneceu na Alemanha e fez curso de treinador da Uefa, estudou também gestão esportiva na Universidade de Dusseldorf. Ele trabalhou no Union Berlin.

Daniel conta que seu gol inesquecível foi jogando pelo Cruzeiro na goleada de 7 a 1 sobre o Villa Nova, no Mineirão. Ele recebeu passe do ponteiro Edson e chutou de primeira.

Longa carreira

Daniel Teixeira jogou futebol por 18 anos como atleta profissional, e foram três temporadas no Cruzeiro. No exterior, foram ao todo 15 temporadas. O ex-jogador celeste domina vários idiomas além do português, como alemão, inglês, espanhol e o japonês.

Daniel tem saudades da adrenalina do futebol e diz que todo fim de semana tinha um desafio. Mas ele valoriza todo a experiência obtida no aspecto profissional e também pessoal em sua longa carreira. Ele lembra com carinho dos treinadores Carlos Alberto Silva, Ênio Andrade e Pinheiro.

 

Ex-atacante esteve ao lado dos alemães

Daniel estava no Mineirão trabalhando pela Fifa na Copa do Mundo de 2014, acompanhando nada menos que a delegação alemã. Sobre a goleada de 7 a 1 no Brasil, ele diz: “Os alemães comentavam que foi um jogo atípico, não acreditavam no placar”.

O ex-jogador trabalhou por dois anos como diretor internacional do Cruzeiro. Hoje ele trabalha oferecendo consultoria para vários clubes, inclusive intermediando a participação das equipes em torneios de futebol fora do Brasil.

Daniel está fazendo curso de gestão na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ele chegou a dar palestra na entidade máxima do futebol brasileiro e, com base em sua experiência, explicou o modelo dos campeonatos de futebol na Alemanha, que pode ser adaptado para o Brasil.

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