SUPER HISTÓRIAS

‘Pedrilho também era craque, mas concorrência era grande’

Redação O Tempo


Publicado em 22 de abril de 2018 | 03:00
 
 
 
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Aos 68 anos, Pedrilho não se esquece de sua primeira partida como profissional. O ex-atacante, que é de Pedro Leopoldo, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi mais uma revelação da base do Atlético. Chegou ao clube ainda juvenil, em 1968. A inesquecível estreia foi contra o Uberaba, e o Galo venceu por 2 a 1, com gols de Wanderlei e de Pedrilho. Valtinho fez para o Uberaba. O Atlético conquistava o primeiro título mineiro na era Mineirão. 

Pedrilho ainda costuma ser chamado de Petras. Em um treino, ele fez gol e imitou o atacante Ladislav Petras, da Tchecoslováquia, que ajoelhou e fez o sinal da cruz em jogo da Copa de 70, contra o Brasil. 

Pedrilho foi campeão brasileiro em 1971. Com a contusão de Lola, ele achou que jogaria ao lado de Dario, mas Telê Santana preferia Spencer ou Beto ou ainda Laci. Mas ele disputou nove jogos na campanha vitoriosa do Atlético e marcou um gol, contra o Internacional. Dadá Maravilha não tem dúvida: “Pedrilho também era craque, mas a concorrência era grande”.

Em 1972, as contusões o afastaram dos campos por mais de 90 dias. Após se recuperar, foi emprestado ao Nacional de Manaus, junto com Laci, Campos, Danival e Ismael. Em 74, Pedrilho foi aproveitado no Atlético, mas não conseguiu ficar livre das contusões. Quando não era distensão muscular, era joelho. No ano seguinte, foi emprestado novamente ao Nacional e jogou com Paulo Isidoro, Ângelo e Ismael. No fim do Brasileiro, sentiu o joelho e, aos 25 anos, tomou a decisão de encerrar a carreira.

Professor Pedrilho. Pedrilho passou no vestibular de educação física da UFMG. Assim que concluiu o curso, foi trabalhar nos juniores do América, quando deu oportunidade a jogadores com Wellington Fajardo, Aquiles, Osmar, Clever, dentre outros que chegaram ao profissional. Trabalhou ainda no Santa Tereza, com a seleção mineira de juniores e no Atlético.

O Galo é seu clube do coração, e Pedrilho dá palpite para a temporada. Para o time fazer boa campanha no Brasileiro, ele acredita que precise de pelo menos quatro jogadores para chegar e ser titular. “Um lateral-direito, dois zagueiros e mais um centroavante, para ser aproveitado quando Ricardo Oliveira não puder jogar.”

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