SUPER HISTÓRIAS

Rômulo comemorou quando o Atlético contratou Nelinho

Redação O Tempo

Por Wilson José
Publicado em 25 de fevereiro de 2018 | 03:00
 
 
 
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Rômulo, 58, começou a carreira como dente de leite no Atlético e teve o privilégio de jogar ao lado de grandes craques, como Reinaldo, Toninho Cerezo, Paulo Isidoro e companhia na década de 80. Ele conversou comigo recentemente no programa Super Histórias no rádio, na Super Notícia FM, e comentou sobre diversos assuntos, como a gratidão pelo Mestre Telê Santana, que lhe deu oportunidade de jogar tanto no Galo quanto na seleção brasileira.

Porém, Rômulo não se esquece de ter aprendido muito com outros treinadores, como Barbatana, Procópio Cardozo, Cilinho, Pepe e Edu Antunes.

Mesmo atuando como atacante, Rômulo conta que, nos clássicos com o arquirrival Cruzeiro, ele era obrigado a marcar Nelinho. Disse até que o ex-lateral foi o que mais lhe deu trabalho em toda a carreira, justamente por isso. “Nelinho era muito habilidoso e sempre encontrava espaços para ir ao ataque”, disse.

Por tudo isso, Rômulo ficou muito feliz quando Nelinho foi jogar no Atlético. Os dois, enfim, defendiam a mesma camisa. “Foi bom quando estávamos do mesmo lado”, relembra o ex-jogador atleticano.

Depois, o ponta foi jogar no Guarani de Campinas em uma troca envolvendo o meia Everton. Então, chegou o dia de sua estreia no dérbi contra o Guarani. Era um sábado. Muito habilidoso, Rômulo passou por vários jogadores e fez um golaço. Logo pensou que aquele seria o gol da rodada.

Entretanto, no domingo, seria a vez de Everton estrear pelo Atlético, contra o Treze de Campina Grande, no Mineirão. Éder Aleixo bateu escanteio, e o meia que veio na troca por Rômulo pegou de primeira e mandou no ângulo. Esse, sim, foi considerado o gol mais bonito da rodada, e Rômulo conta essa história com muito bom humor.

Procópio desmaiou. Outra partida que não sai da memória de Rômulo foi uma vitória do Atlético sobre o Guarani de Divinópolis, de virada, pelo Campeonato Mineiro de 1979. Foram dois gols de Paulo Isidoro, e Procópio Cardoso chegou a desmaiar de emoção.

Isso porque, no Uberabão, o Cruzeiro ia batendo o Uberaba, e o Galo precisava da vitória para ser campeão estadual. O título daquele ano veio, e Rômulo foi campeão também em 80, 82 e 83 pelo alvinegro.

Ele também destaca suas passagens por Vasco e São Paulo. Pelo tricolor, conquistou o Paulistão de 86 em uma final emocionante. Empate em 3 a 3 com o Guarani de Campinas no tempo normal. Na decisão por pênaltis, deu São Paulo, sendo que uma das cobranças foi convertida pelo atacante.

Rômulo sente saudade das amizades que fez no futebol, como Careca, Dario Pereyra, Ayrton, João Leite, com quem está sempre falando via redes sociais ou pelo celular. Mas ele conta que seu melhor amigo é Éder Aleixo, que foi justamente um concorrente seu pela posição de ponta-esquerda no Atlético.

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