SUPER HISTÓRIAS

Selegalo nunca deixou saudades no torcedor

Redação O Tempo


Publicado em 16 de julho de 2017 | 03:00
 
 
 
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O presidente Afonso Paulino deu poderes ao diretor Marcelo Guzella, e o Atlético investiu em jogadores consagrados como Luiz Carlos Winck, Adilson Batista, Renato Gaúcho, Neto e Gaúcho. A famosa Selegalo deu certo apenas no sonho dos atleticanos. O time acreditava que ia ganhar títulos, o que acabou não acontecendo e frustrou a torcida e a diretoria. A equipe foi um fracasso, parecia o céu cheio de estrelas, mas ninguém marcava. O zagueiro uruguaio Kanapkis foi uma piada de mal gosto e ajudou Ronaldo virar fenômeno e se tornar conhecido.

O meia Darci, hoje aos 51 anos, conseguiu se salvar e fez carreira no Galo, com destaque, disputando 71 jogos e marcando nove gols. Ele foi campeão mineiro pelo clube em 1995.

Antes de jogar no Atlético, Darci passou por Esportivo-RS, Grêmio, Rio Branco de Americana e Santos. Conversei com Darci, que me falou: “O clube é top. A torcida é fantástica. Foi o único clube que me chamou a atenção. Torcida cantando o hino em todos os jogos. Foi o hino que aprendi, de tanto ouvir. Em 1995, quando conquistamos o Campeonato Mineiro, eu fui escolhido o melhor da posição. O Atlético me proporcionou ser convocado para a seleção brasileira.” E Darci disse mais: O gaúcho se identifica com o mineiro por ser raçudo, como gosta o torcedor do Galo.”

Amizades. Darci não esquece a comida mineira, principalmente o feijão tropeiro. Ele deixou amigos em Belo Horizonte, como os irmãos Renato e Marcelo Schettino, atleticanos fanáticos. O ex-meia disse que seu melhor amigo no futebol é Luiz Eduardo, com quem jogou no Atlético e no Grêmio. Ele cita também seus melhores treinadores: Levir, Felipão, Luxemburgo, Murici e Joel Santana.

 

FOTO: fotos reprodução/arquivo pessoal
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Darci tem hoje 51 anos e possui uma escolinha do Grêmio de formação de jogadores

Darci elogia e aposta alto no elenco atual

Para Darci, o Atlético de 2017 é bem diferente da Selegalo. “O time vai engrenar, o time é bom e vai brigar na parte de cima da tabela”, aposta o ex-meia.

Em seus tempos de Grêmio, Darci recebeu um apelido nada bacana. Em um jogo contra o Palmeiras, em São Paulo, na temporada de 1989, o meio-campista acabou atingindo o maxilar do atacante Mirandinha. Por isso, ficou conhecido com Coice de Mula.

Com o tempo, Darci acabar com essa fama de violento, e foi contratado pelo próprio Palmeiras.

Atualmente, Darci trabalha administrando a carreira de vários jogadores e possui uma escolinha de formação de atletas, em convênio com o Grêmio, na cidade de Campina das Missões, no interior do Rio Grande do Sul. Seu filho Tiago, de 18 anos, não quis jogar futebol e optou pelos estudos.

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