SUPER HISTÓRIAS

Técnico Eugênio Souza foi zagueirão do Cruzeiro

Tudo começou na Toca da Raposa, em 1975, quando chegou ao clube aos 12 anos de idade


Publicado em 20 de janeiro de 2019 | 10:25
 
 
 
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Antes de ser treinador de futebol, Eugênio Souza brilhou como zagueiro com a camisa do Cruzeiro. Hoje aos 55 anos, tem orgulho de sua longa experiência dentro e fora das quatro linhas. Tudo começou na Toca da Raposa, em 1975, quando chegou ao clube aos 12 anos de idade.

Mostrou profissionalismo desde cedo e chegou ao time principal. Um verdadeiro líder em campo, era bom na antecipação e sempre jogava na bola. Ganhou a primeira oportunidade no profissional em 1982, com o treinador Yustrich. Ficou no clube até 1988. Depois defendeu São José-SP, Joinville, Vila Nova-GO e Ceará, antes de encerrar a carreira em 1995 jogando no Guarani de Divinópolis.

Hoje o técnico Eugênio Souza coloca em prática os conhecimentos que adquiriu com Carlos Alberto Silva, Emerson Leão, Paulo Gonçalves, Jair Pereira, João Francisco e Yustrich. Sobre esse último, Eugênio diz o seguinte: “Ele colocava em prática naquela época os treinamentos que hoje são usados pela maioria dos treinadores”.

Vida nova

O zagueirão Eugênio passou a ser conhecido como Eugênio Souza quando ganhou a primeira oportunidade como técnico, nos juniores do América, em 1997. Depois foi trabalhar no Cruzeiro, onde também atuou como coordenador da base.

Com seu trabalho planejado, organizado e realizado com dedicação, Eugênio passou a ser considerado especialista em acesso. Foi campeão da Série D do Brasileiro com o Tombense em 2014, comandou ainda Itaúna, Nacional, Ipatinga, Guarani, Democrata-GV, Villa Nova e Caldense.

“Jogar futebol é mais tranquilo do que ser treinador, já que o treinador tem que pensar para todos”, avalia o técnico Eugênio.

Nível dos beques era bem superior

Hoje como treinador, Eugênio Souza avalia como boa a qualidade de zagueiros no futebol brasileiro, diz que está surgindo uma nova safra, mas garante que no passado o nível dos beques era bem superior.

Na época de jogador, subiu muito jovem para o profissional e encontrou apoio nos atletas mais experientes, como Luiz Antônio, Palhinha, Mauro Madureira, Vitor, Tostão II...

“O futebol é maravilhoso, como todas as profissões”, diz Eugênio, que cita Felipão por “tudo que ele já fez no esporte”. Mas, particularmente, destaca Dorival Júnior e Luxemburgo pela grande capacidade demonstrada por ambos. 

Eugênio critica a falta de oportunidades a técnicos do interior no Atlético e no Cruzeiro, o que é diferente no Grêmio e no Internacional, por exemplo.

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