Vittorio Medioli

Vittorio Medioli

Empresário e político de origem italiana e naturalizado brasileiro, Vittorio Medioli está em seu segundo mandato como Prefeito de Betim. É presidente do Grupo SADA, conglomerado que possui mais de 30 empresas que atuam em diversos segmentos da economia, como logística, indústria, comércio, geração de energia e biocombustíveis, além de silvicultura, esporte e terceiro setor. É graduado em Direito e Filosofia pela Universidade de Milão. Em sua coluna aborda temas diversos como economia, política, meio ambiente, filosofia e assuntos gerais.

O TEMPO

Mãe da vida

Redação O Tempo

Por Vittorio Medioli
Publicado em 10 de maio de 2015 | 03:30
 
 
 
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Insubstituível, essencial, indispensável, cada um teve a sua. A vida, qualquer vida, tem começo em uma mãe. É a origem da origem. Masculino é o componente vivificador, e feminina é a matriz da vida, ambos igualmente indispensáveis, mas, para os filhos, a mãe chega, sem sombra de dúvida, a suplantar a importância do pai, por melhor que ele seja.

Mãe é mãe. Ao se tentar defini-la com palavras, corre-se o risco de esquecer uma virtude ou mérito importante que diminua, assim, seu valor. Por isso, para escrever no Dia das Mães, precisaria preencher a coluna apenas com um coração, símbolo de vida, de amor que bate em todos os peitos e inicia a funcionar já no feto abrigado no ventre materno. É preciso arriscar algumas frases, buscar na saudade da infância aquela satisfação de ser mimado nos braços mais acolhedores que já encontramos. Recordações serenas, macias, doces como os beijos que cobriam nosso rosto, como os sorrisos que iluminavam nosso despertar.

Relação inesquecível. Mãe é a rainha de misericórdia, de afeto, de proteção, só ela consegue quebrar a limitação da distância, sentir e se comunicar nos sonhos e mostrar que a telepatia corre na onda desse sentimento indescritível da mulher aos filhos que gerou. O filho, mesmo distante, nunca perde totalmente o cordão que o liga a mãe.

As pessoas idosas confessam que, ao se aproximarem da morte, veem as lembranças retornarem à mãe, e os sonhos se enchem dela; ao deixar a vida procura-se levar o que de melhor se recebeu. Depois de longas peripécias e até esquecimentos, o relacionamento materno reaparece sublime. Para a mãe apenas existe o “filho”, e as lágrimas dela escorrem para qualquer um deles. Muitas vezes mais copiosas para o mais pecador.

Se um pai pode perder apreço pelo filho, a mãe se mantém fiel, sofre silenciosamente. Mãe perdoa incondicionalmente, ama, ama intensamente o filho santo como o filho que pecou, como o condenado. O amor dela existe e persiste a qualquer prova.

Mãe e amor não rivalizam, são, na prática, sinônimo. É com a mãe que o filho conhece o amor.
Parabéns a minha mãe Anna, a Laura, mãe das minhas filhas, e a todas as mães.

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