A calmaria do ano do coelho, no entanto, deve ser abalada entre os meses de abril e setembro, que serão regidos pelo orixá Iansã. “Deusa da guerra, ela alerta para os conflitos de valores, principalmente no Rio de Janeiro”, afirma o pai de santo Geraldo de Ogum, da Casa de Cultura Lodé Apará, em Santa Luzia. Ainda de acordo com ele, a força vibrante de Iansã vai influenciar também a política. “O governo Dilma deve tomar cuidado com escândalos envolvendo partidos da base aliada”, alerta.

Todos esses conflitos serão solucionados no último trimestre de 2011, que será regido por Iemanjá. “Ela é o orixá da conciliação. É apaziguadora. Uma mãe que nos afaga e dá o aconchego necessário para saber repensar, colocar a cabeça no lugar”, diz o pai Geraldo de Ogum.

Anjo protetor

O anjo Uriel será o protetor de 2011. É relatado em alguns textos apócrifos que cabe a ele zelar pela proteção dos portais do paraíso; além de permanecer vigilante guardando os corpos de Adão e Eva. Essa simbologia, de acordo com a angeóloga Mônica Buonfiglio, é um alerta para possíveis atentados contra locais sagrados, principalmente do Islã.

Uriel protege o mundo desde janeiro de 2010, quando iniciou-se, segundo Mônica, um processo de regeneração. “O planeta está passando por uma grande transformação e a única coisa que podemos fazer é orar e pedir ao nosso anjo da guarda que vá até as pessoas que estão precisando”, explica Mônica Buonfiglio. (EA)