Ainda falta muito para o próximo inverno, mas no que depender da última edição do Minas Trend, que aconteceu na semana passada, no Expominas, em Belo Horizonte, a estação fria já está bem perto. E, mesmo que os tempos atuais na moda, imponham, de alguma forma, uma liberdade de usar o que quiser – e quando quiser–, não há como negar que muitas marcas têm um grande poder de influência sobre o que as pessoas vão vestir na temporada mais próxima.
É por isso que, para o próximo inverno, vale colocar no armário peças feitas em lurex, veludo molhado (ou devorê), moletom e em tecidos metalizados para produções pensadas especialmente para aquecer. Franjas e plumas, detalhes herdados dos anos 1920, um toque ‘melindrosa’, também viraram o acabamento de muitos looks desfilados da temporada. Os babados grandes também incrementam peças simples e conferem movimento e feminilidade. Já o brilho deixa de ser exclusivo da moda festa e aparece em peças, pontuais e na medida certa.
A estação também dispensa a sobriedade total. Há espaço para inspirações nas estações quentes, principalmente no que diz respeito à estampa. Muitas flores e plantas tropicais deram o tom nas coleções, como uma tentativa de provar que a estação fria, pensada no Brasil, pode ter ares tropicais. A boa e clássica camisa branca, peça essencial quando se pensa em roupa de escritório, é o grande suprassumo da temporada: a camisaria está renovada e torna-se a principal aliada da mulher na estação fria.
Destaques
Na passarela também teve espaço para boas sacadas, como o tricô-desejo estampado e tropical da Natália Pessoa; as estampas no estilo tie dye feitas à mão por Renata Manso, da Anne Est Folle; os moletons revisitados e com acabamentos plásticos da Molett, vistos também na Manzan e Plural; as sobreposições instigantes e supercoloridas da LED e os conjuntinhos com ares de street de Lucas Magalhães. Veja a seguir.