Dois dos países mais afetados pela pandemia do novo coronavírus e onde as taxas de infecção e mortalidade são desproporcionalmente mais altas entre pessoas negras, Estados Unidos e Brasil têm sido palco de uma onda de protestos nos últimos dias. Lá, as manifestações começaram depois que George Floyd, um homem negro, foi morto asfixiado por um policial branco no último dia 25, e têm lemas como ‘’Black Lives Matter’ (vidas negras importam) e ‘No Justice, No Peace’ (sem justiça, sem paz).
Aqui, o fim do racismo também é uma das razões das mobilizações, diante de acontecimentos como a morte do menino João Pedro, de 14 anos, em uma operação policial numa comunidade do Rio de Janeiro. Porém, protestos contra o fascismo e em defesa da democracia também foram realizados. No episódio, a doutora em sociologia pela Universidade de Brasília Bruna Pereira contextualiza as semelhanças e diferenças entre os cenários dos EUA e do Brasil e como a pandemia se insere em ambos, além das relações entre antirracismo e antifascismo.
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