O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), afirmou que ainda é cedo para prever o cenário eleitoral de 2026 para a presidência da República, mas defendeu que um governador atual da oposição ao Lula seja escolhido como cabeça de chapa. Segundo ele, há incertezas tanto em relação aos candidatos da centro-direita quanto sobre a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concorrer à reeleição. “Acho difícil a gente arriscar, porque há algumas variáveis complexas do lado da centro-direita e também tenho dúvida se o presidente Lula é candidato à reeleição. Então, no fundo, eu não tenho certeza quem são os candidatos que vão estar colocados”, disse, em entrevista à jornalista Cynthia Castro, durante o programa Café com Política, exibido no canal de O TEMPO no YouTube, às 9h, desta terça-feira (1º de abril).

Simões destacou que a oposição ao governo federal precisa definir qual governador comandará a chapa presidencial e defendeu a unidade do grupo para ter chances no pleito. “Acho que a discussão é qual dos governadores será o cabeça de uma chapa que deveria ser comandada pelos governadores de oposição. Acho que nós temos excelentes nomes. O governador Romeu Zema é um nome excepcional, Tarcísio, Ratinho, Eduardo Leite, Mauro Mendes, Caiado. Então, há bons nomes”, afirmou.

Na análise do vice-governador, enquanto em Minas Gerais a unidade da centro-direita pode garantir uma vitória eleitoral, no cenário nacional essa união seria fundamental para que a oposição tenha chances de disputar o segundo turno. “No cenário nacional, a necessidade da união é pelo motivo contrário de Minas. Em Minas, a união é importante para que a vitória seja garantida. Nacionalmente, a união é importante para que a vitória seja possível. Se houver fragmentação nacional, não há chance de vitória contra quem está no governo”, argumentou Simões.