Durante anúncio de recursos para o setor da saúde em Juiz de Fora (Zona da Mata), o vice-governador Mateus Simões (Novo) minimizou sua posição na pesquisa Genial/Quaest de intenção de votos para o governo de Minas Gerais, divulgada nesta sexta-feira (22/8). Segundo o levantamento, ele aparece em último lugar entre os quatro nomes apresentados, com apenas 4% das intenções. Simões foi questionado também se as agendas pelo interior do estado teriam como objetivo tornar-se mais conhecido do eleitor. Em sua resposta, ele negou que esteja em campanha e ainda alfinetou o líder no levantamento, o senador Cleitinho (Republicanos), que tem 28%. Em segundo lugar, aparece o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (sem partido), com 16%, seguido pelo senador Rodrigo Pacheco, (PSD), que tem 9%. 

"Não faço anúncios pensando em voto. Quem está no governo trabalha. Quem tem que ficar preocupado em aparecer é quem não está no governo, quem não tem entregas", afirmou. "Hoje, a gente separa o político entre aquele que grava vídeo sobre o problema e não faz nada para resolver, e aquele que resolve o problema. Eu estou do lado dos que resolvem", completou Simões, se referindo ao fato de Cleitinho ter ficado conhecido nas redes sociais por fazer vídeos mostrando problemas enfrentados pela população em geral.

Sobre sua posição na pesquisa, Simões acredita que ainda é cedo para analisar números e lembrou de outros casos em que os futuros eleitos também estavam mal posicionados faltando pouco mais de um ano para as eleições. "O governador Romeu Zema, nessa mesma altura, tinha 2% (das intenções) dos votos. O governador (Antonio) Anastasia, também nessa mesma altura, tinha 2%. Eu estou até muito feliz, porque com 4%, estou com o dobro dos dois governadores, bem avaliados, que me antecederam na mesma posição", afirmou o vice-governador.

Procurado pela reportagem, Cleitinho não se manifestou nem sobre a pesquisa, nem sobre as declarações de Simões. O espaço segue aberto, e o texto será atualizado caso ele se pronuncie. Kalil e Pacheco também foram contatados, mas, segundo suas respectivas assessorias de comunicação, eles não comentam pesquisas.