O presidente do PL em Minas Gerais, o deputado federal Domingos Sávio, cobra que as movimentações nas ruas neste 7 de Setembro promovam a luta pela anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos acusados de tentativa de golpe de Estado. Presente no ato em Belo Horizonte, o deputado também reforçou algumas bandeiras da manifestação da direita para este domingo (7/9), especialmente o pedido sobre o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
“Não adianta os deputados sozinhos votarem no dia. Os senadores sozinhos fazerem o impeachment do Moraes, que não respeita a Constituição e que já se instalou como um ditador. Não adianta se o povo brasileiro não reagir. E o povo brasileiro está reagindo. É certo que usaram uma estratégia para intimidar o povo, trataram a manifestação do dia 8 de janeiro de 2023 como um golpe de Estado. Estão colocando penas de 14, 17 anos em pessoas humildes que nunca tiveram um antecedentes criminal”, defendeu o deputado federal.
O deputado Domingos Sávio (PL) discursou durante a manifestação de 7 de Setembro, na Praça da Liberdade. Em clima de protesto, ele relembrou sua participação na luta pelo impeachment de Dilma Rousseff e defendeu a mobilização popular em favor da anistia a Jair Bolsonaro.
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O presidente do PL em Minas lembrou, ainda, das sanções dos Estados Unidos contra Moraes e outros ministros, como a aplicação da Lei Magnitsky, além de tecer críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Nós temos um presidente que não tem nenhum constrangimento de dizer e de colocar o Brasil aliado ao eixo comunista do mundo, ao invés de dialogar com a maior democracia do planeta, uma democracia que já identificou que os direitos humanos estão sendo desrespeitados na nossa Corte máxima, a ponto de aplicar a Lei Magnitsky em um juiz da Suprema Corte.”
O deputado federal Junio Amaral (PL), também presente no protesto em Belo Horizonte, pontuou que os atos deste 7 de setembro serão para cobrança. Conforme o parlamentar, há boa expectativa para tramitação do projeto de anistia a Bolsonaro e aos réus de 8 de janeiro, no Congresso Nacional.
“Os deputados mais ao centro já se convenceram, até pela pressão das ruas, de que é necessário colocar um freio em todas as arbitrariedades dessa tirania do STF. Então, estou muito confiante, acredito que, no máximo, em duas ou três semanas, a gente aprova essa anistia”, conclui.