Eleições 2024

'A gente não entra na política só para agradar as pessoas', diz Luísa Barreto

Pré-candidata do Novo e do governador Romeu Zema para disputa em BH em 2024 falou sobre suas prioridades para a cidade

Por Hermano Chiodi
Publicado em 21 de dezembro de 2023 | 10:37
 
 
 
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Luísa Barreto, Secretária de Planejamento e Gestão no governo Zema e pré-candidata do Novo à prefeitura de Belo Horizonte em 2024, disse que não teme possíveis repercussões negativas das negociações das dívidas de Minas Gerais durante a campanha eleitoral.

“A gente faz política para entregar o que as pessoas precisam. E várias vezes, entregar o que as pessoas precisam significa fazer o que precisa ser feito, ainda que isso desagrade algumas pessoas. Se agirmos só para agradar as pessoas teremos um governo populista que não entrega resultados e mudanças na prática”, diz.

“Nesse ano nós (governo do Estado) queríamos ter dado a recomposição salarial dos servidores, mas não tinha caixa. Seria muito mais fácil pra gente fazer algo irresponsável. Agora, se eu concedo uma recomposição e no ano seguinte começo a atrasar salários, isso não seria bom para ninguém”, avalia 

Em entrevista ao quadro Café com Política da FM O TEMPO 91.7, comandado pelas jornalistas Thalita Marinho e Cynthia Castro, Luísa Barreto afirmou que vai manter seu compromisso com as funções de secretária de Estado, mas destacou quais seriam suas prioridades na prefeitura caso vencesse a eleição.

“Belo Horizonte é uma cidade que não melhora e que ainda tem apresentado piora. Para mim, dois problemas são os mais críticos. É preciso falar de transporte público e falar de saúde”, afirma.

Luísa Barreto diz que é preciso pensar a mobilidade urbana com modais diferentes e que encontrar uma solução para a questão é uma urgência na capital. “Nosso transporte público deixa desejar em qualidade, em trajetos, aos seus modais - tratamos ainda apenas dos ônibus e outros modais precisam ser discutido - e a próxima pessoa que sentar na cadeira de Belo Horizonte terá o dever de rever os contratos de concessão, que vencem em 2028”, afirma.

A secretária afirmou que a prefeitura de Belo Horizonte inicia 2024 com uma situação fiscal ruim e que isso se deve por causa da quantidade de recursos gastos com o subsídio do transporte público. “Tem uma despesa enorme com o serviço de ônibus e isso não significa melhoria na qualidade do serviço prestado aos cidadãos, então isso precisa ser atacado”, conclui. 

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