Em conversa ao Café com Política da FM O TEMPO 91,7, o deputado estadual João Vitor Xavier criticou a postura de alguns partidos de centro que, segundo ele, tem agido com oportunismo. Presidente estadual do Cidadania, João Vitor defendeu uma postura moderada na política, mas sem abdicar de valores e ideologias caras para a legenda. Ele ainda falou sobre a Dívida de Minas e elogiou a postura do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), e do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Tadeu Leite Martins (MDB).
João Vitor, que já foi candidato à prefeitura de Belo Horizonte em 2020, esclareceu que o Cidadania não terá candidato próprio, e destacou que acredita que as eleições devem ser, mais uma vez, marcadas pela polarização entre esquerda e direita.
“Não creio que sairemos dessa eleição sem polarização, mas acho que há espaço para três frentes no Brasil. O centro político tem se desgastado no Brasil por essa má postura de alguns partidos que não têm nada de centro, são só oportunistas. Esse não é o caso do Cidadania, não temos extremismo nem na direita, nem na esquerda”.
Sobre a dívida de Minas Gerais com a União, João Vitor destacou que acredita que o resultado chegará logo e destacou que torce para que o presidente Lula (PT) e o governador Romeu Zema (Novo) sentem juntos para debater os problemas de Minas Gerais.
“Minas Gerais escolheu Zema governador e o povo do Brasil escolheu Lula presidente, então os dois têm que sentar e discutir o estado de Minas Gerais. Na semana passada, eu conversei com o senador Pacheco e o ministro Haddad, e esse problema da dívida é sério, pode inviabilizar o salário do funcionário público, investimentos em Minas, pode gerar um colapso no estado. E pelo que conversei com eles, eu entendo que teremos uma solução breve para a dívida de Minas. O que estamos fazendo não é mais pagamento de dívida, Minas já pagou sua dívida. O que tem aí é uma extorsão, uma agiotagem do governo federal”.
O deputado ainda destacou a postura do presidente do Congresso Nacional, quem ele classificou como o “principal personagem político de Minas Gerais nos últimos 15 anos” e deixou claro a sua torcida para que Pacheco dispute o governo de estado em 2026.