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Alexandre Kalil assinará acordo que garante R$ 250 milhões na saúde em BH

Em entrevista à rádio Super, prefeito afirmou ‘a pior porcaria que conheço é a saúde pública, mas a de BH é a melhor das porcarias do Brasil’

Por Da redação
Publicado em 21 de novembro de 2019 | 09:26
 
 
 
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Em entrevista concedida ao programa Super N, da Rádio Super, na manhã desta quinta-feira (21), o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, afirmou que irá nesta sexta-feira a Brasília para captar cerca de R$ 500 milhões para investimentos na capital. Desse montante, R$ 250 milhões serão destinados à saúde do município, a qual ele qualificou como "uma porcaria, mas a melhor das porcarias do Brasil".

"Amanhã (sexta) estou indo a Brasília para assinar dois contratos, um com o Banco Panamericano, outro com o Mundial, totalizando US$ 130 milhões. Ou seja, são R$ 500 milhões para obras, principalmente na saúde, onde serão investidos R$ 250 milhões. O restante vai ser dividido entre obras no corredor da Amazonas e no Cabana", garantiu o prefeito.

Durante a entrevista exclusiva, o prefeito explicou como será o investimento da saúde do município. Segundo Kalil, o investimento não será em grandes projetos, mas, sim, em "obras invisíveis".

"Vamos investir principalmente em tecnologia para facilitar a vida do usuário. O problema que aconteceu foi a falta de projetos. O dinheiro está em Brasília. Se você levar o projeto, ele aparece. Só com o contrato amanhã se constrói três Hospitais do Barreiro. Isso faz bem aos olhos, mas se não ocupar, não faz bem ao coração. Então, vamos construir 40 postos. Não necessariamente construir novos. Vamos tirar postos de saúde de condições lamentáveis para dar condições dignas. Teremos entrega de três em três meses", prometeu Kalil. 

Ainda segundo o chefe do executivo do município, a saúde é o tema que mais lhe preocupa, mas ainda está aquém do que ele deseja.

"O ponto mais positivo da nossa gestão é a saúde, e o mais negativo é a saúde. Cheguei na prefeitura de BH, o hospital do Barreiro tinha 20% da ocupação. Eram 70 leitos ocupados. Hoje, temos 555 leitos. Remédios não faltam, médicos não faltam. A cada dia que o belorizontino acorda, colocamos dez funcionários da saúde trabalhando. A pior porcaria que conheço é a saúde pública, mas a de BH é a melhor das porcarias do Brasil", completou Kalil. 

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