Legislativo

Aliados de Agostinho vão presidir comissão que analisará indicação ao TCE

Sabatina do presidente da ALMG ainda não tem data marcada

Por Pedro Augusto Figueiredo
Publicado em 06 de julho de 2022 | 17:52
 
 
 
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O deputado estadual Cássio Soares (PSD) foi eleito nesta quarta-feira (6) para a presidência da Comissão Especial que analisará a candidatura do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Agostinho Patrus (PSD), ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

O vice-presidente será o deputado Hely Tarquínio (PV). Ambos foram eleitos por unanimidade e são aliados do presidente da ALMG.

Falta agora marcar a data da próxima reunião, na qual será escolhido o relator, e também marcar o dia da sabatina de Agostinho, que é o único candidato a vaga.

Caberá à comissão verificar se ele cumpre os requisitos mínimos exigidos pela Constituição Estadual, como ter reputação ilibada, idoneidade moral e experiência de pelo menos 10 anos no setor público.

A expectativa é que a votação em plenário aconteça antes do recesso parlamentar que começa no dia 18 de julho. Apesar disso, nos bastidores, aliados de Agostinho afirmam que ele deve postergar a posse e só se tornar conselheiro de fato após as eleições em outubro.

“Nós próximos dias teremos a sabatina, conforme exige o regimento interno, e deixaremos pronta a indicação do presidente Agostinho para o TCE. O plenário, como sempre, será soberano e indicará sem sombra de dúvidas nosso presidente”, disse Cássio Soares.

Ele elogiou o presidente da ALMG. “Agostinho reúne todas as qualidades necessárias para desempenhar um bom trabalho como conselheiro. Ele já foi secretário estadual, deputado por vários mandatos e atualmente é chefe do Poder Legislativo. Regimentalmente, vamos cumprir com muita responsabilidade o papel da Comissão Especial”, afirmou o parlamentar.

O TCE é formado por sete conselheiros, com salário de R$ 35 mil, que são responsáveis por julgar as contas do governo estadual e das prefeituras mineiras. O órgão também tem poderes para fiscalizar licitações públicas e os gastos das empresas estatais.

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