Eleições 2022

Ao filiar Marcelo Freixo, PSB confirma deputado na briga pelo governo do Rio

Carlos Siqueira, presidente da legenda, afirmou que candidatura do parlamentar é importante, enquanto ex-psolista citou cenário nacional

Por Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2021 | 13:50
 
 
 
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Em evento de filiação do deputado federal Marcelo Freixo ao PSB, o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, reiterou a intenção do partido de lançar o parlamentar à disputa do governo do Rio de Janeiro. Ele também reforçou que o deputado Alessandro Molon deve correr ao Senado por aquele Estado. NO mesmo evento também se filiou ao PSB o governador do Maranhão, Flávio Dino, em um movimento que a legenda está chamando de "renovação" e "autorreforma".

Carlos Siqueira, como vários outros políticos presentes, aproveitou para criticar o presidente Jair Bolsonaro. Para ele, a candidatura de Freixo serve para que se "possa resgatar o Rio das milícias bolsonaristas e do crime organizado". Ele também defendeu o nome de Márcio França em São Paulo, e afirmou que o objetivo é construir um "dique" para impedir avanços autoritários, fazendo referência a Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Ele, porém, não citou nenhum nome a ser apoiado no Estado.

Freixo, por sua vez, enfatizou bastante a questão nacional na legenda. Disse que poderia continuar como deputado e que não está "entrando nessa luta a toa".
"O desafio da gente com a democracia esse ano será muito  importante. Sem dúvida alguma o ano de 2022 será o mais  importante da nossa história. de todos nós. A eleição de 2022 vai ser a eleição mais importante da nossa história. Até porque, ela  pode ser a última", disse, sugerindo que o presidente Jair Bolsonaro pode tentar dar alguma espécie de golpe. Ele diz que não estaria sendo dramático e completou: "O que estou dizendo é que a democracia está em risco no país. Nossa responsabilidade é muito grande. Eu poderia perfeitamente ser candidato a deputado federal, fazer bancada forte. A luta no Rio é contra a barbárie e o crime organizado. Não é coincidência que isso tudo tenha nascido no Rio."

Antes da fala de Freixo, o prefeito de Recife, João Campos, também disse que a disputa não seria entre esquerda e direita, mas "da civilização contra a barbárie". Os governadores do Espírito Santo, Renato Casagrande, e de Pernambuco, Paulo Câmara, também fizeram críticas ao governo federal.

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