A pré-candidata do PSDB à Prefeitura de Belo Horizonte, Luisa Barreto, cometeu uma gafe nas redes sociais no último fim de semana ao cobrar do prefeito Alexandre Kalil (PSD) algo que não é da competência do Executivo municipal. A tucana compartilhou uma notícia que tratava sobre a redução dos horários de circulação do metrô na capital e afirmou que a decisão partiu da PBH.
"E as pessoas que precisam sair de casa para trabalhar todos os dias? A Prefeitura de Belo Horizonte decidiu reduzir de novo o horário de atendimento do metrô. Além de terem que lidar com a superlotação diária dos ônibus que circulam pela cidade, os trabalhadores terão de enfrentar mais este problema. Até quando isso vai acontecer? A má gestão de BH não é culpa da pandemia", publicou a pré-candidata.
Entretanto, o metrô que liga Belo Horizonte a Contagem é de responsabilidade da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), empresa vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional e, portanto, de responsabilidade federal. A Companhia tem ajustado os horários dos trens de acordo com as fases de abertura dos comércios nas cidades.
A postagem circulou pelos aplicativos de mensagem com críticas à "falta de conhecimento" da pré-candidata. Nesta segunda-feira (17), o post já havia sido retirado do perfil da tucana. Sem admitir a gafe, a assessoria da pré-candidata afirmou que "o metrô de BH tem um enorme impacto na questão do transporte público cuja discussão vai além do debate sobre a responsabilidade de quem administra o metrô, hoje, nas mãos da CBTU".
Veja na íntegra a nota enviada pela assessoria de Luisa Barreto:
A Assessoria de Comunicação Social da pré-campanha de Luísa Barreto à Prefeitura de Belo Horizonte informa que o referido post foi retirado do ar.
O metrô de BH tem um enorme impacto na questão do transporte público cuja discussão vai além do debate sobre a responsabilidade de quem administra o metrô, hoje, nas mãos da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).
O transporte público em nossa cidade é de péssima qualidade com muitas promessas não cumpridas e BH é hoje uma cidade parada no sentido de oferecer alternativas de mobilidade urbana à altura do que os usuários merecem.