Eleições 2022

PROS busca nomes para formar chapa forte para a Câmara no próximo ano

Partido também busca aumentar sua base na Assembleia Legislativa de Minas nas eleições de 2022

Por Thaís Mota
Publicado em 13 de dezembro de 2021 | 11:10
 
 
 
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Em fase de construção de chapas para a eleição do ano que vem, o PROS tem a meta de aumentar o tamanho da bancada mineira na Câmara, atualmente composta por dois deputados federais: Eros Biondini e Welinton Prado. Segundo o presidente da legenda em Minas, Evany Camelo da Rocha, o partido trabalha para eleger pelo menos três parlamentares em 2022.

No caso da Assembleia Le- gislativa de Minas Gerais (ALMG), o dirigente aposta na eleição de até dois ou três parlamentares, sendo que atualmente o partido tem apenas o deputado Elismar Prado na Casa. “A perspectiva que a gente trabalha hoje é de eleger três deputados federais e dois a três estaduais”, disse.

Ele disse ainda que o partido tem trabalhado para atrair nomes que tenham votação expressiva e, dessa forma, ajudar o partido a aumentar suas bancadas na eleição de 2022, mas disse que ainda não pode adiantar nomes.

“O partido aqui em Minas está andando a todo vapor na questão de montagem de grupos e chapas para a composição de 2022, e a nossa movimentação no Estado está grande na busca por pessoas que tenham condições de competir em uma eleição com votação expressiva”, disse.

Transferência de nomes

O nome de maior votação do PROS em Minas na última eleição foi de Eros Biondini, que teve 157.394 votos – que pode sair do partido para se filiar ao PL.

No entanto, o parlamentar não confirma nem descarta a informação. “Não tem nada definido sobre a permanência ou saída dele do PROS”, informou sua assessoria no mês passado.

Na última eleição, o PROS superou a cláusula de barreira prevista para 2022 ao atingir o percentual de 2,28% dos votos váli- dos (2.044.434), diferente do noticiado pelo jornal O Tempo no dia 23 de novembro.

“Em um cenário de organização partidária em período pré-eleitoral, lamentamos muito este tipo de equívoco, uma vez que a publicidade de dados não condizentes com o desempenho eleitoral do PROS em 2018 acarretou em prejuízo, ainda que momentâneo, ao partido por especulações distorcidas aos fatos”, divulgou o partido por meio de nota.

A lei estabelece para superar a cláusula de barreira os partidos têm que ter tido pelo menos 2% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas, ou ter eleito pelo menos 11 deputados federais distribuídos em nove Estados em 2018.

Já na eleição de 2026, o acesso dos partidos a recursos públicos e tempo de TV dependerá de um desempenho ainda melhor: 2,5% dos votos válidos, distribuídos em nove Estados, com um mínimo de 1,5% de votos em cada uma delas, ou eleger pelo menos 13 deputados em 1/3 das unidades em 2022. 

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