Depois de ser submetido à avaliação médica na manhã desta segunda-feira, 9, a equipe médica que acompanha o presidente Jair Bolsonaro informou, em boletim, que ele encontra-se estável, sem dor e sem febre, e com boa evolução clínico-cirúrgica.
O boletim, assinado pelo cirurgião-chefe Antônio Macedo, pelo clínico Leandro Echenique, pelo diretor-médico do Hospital Vila Nova Star, Antônio Antonietto e pelo médico da Presidência da República, Ricardo Peixoto Camarinha, destaca ainda que hoje já será iniciada a fisioterapia motora, e que o mandatário poderá sentar na poltrona e realizar caminhada no corredor.
Também nesta segunda-feira, foi liberada a dieta líquida, à base de água, gelatina, chá e caldo ralo. E por orientação médica, as visitas continuam restritas neste momento.
Mais cedo, Bolsonaro postou um vídeo do hospital (veja mais)
Cirurgia
Na manhã do domingo, o presidente foi submetido à quarta cirurgia após o ataque a faca que sofreu durante a campanha eleitoral há um ano, em Juiz de Fora (MG). O procedimento foi para a correção de hérnia incisional, que surgiu sob a cicatriz das cirurgias anteriores. No final da tarde de domingo, o presidente tuitou: "Mais uma cirurgia. Desta vez foram 5 horas, mas estamos bem. Obrigado a todos pelo apoio e orações! Obrigado Deus pela minha vida! Logo estarei de volta ao campo. Irruuu!."
O médico responsável pelo procedimento, Antônio Macedo, cirurgião geral do Hospital Vila Nova Star, disse no domingo, em entrevista coletiva, que a cirurgia foi bem-sucedida, que demorou cerca de cinco horas, mais do que o previsto inicialmente - de duas a três horas - devido a uma aderência do intestino, mas não houve complicações.
Após o procedimento, o porta-voz da Presidência da República, general Otávio Rego Barros, informou que Bolsonaro passou a Presidência ao vice, Hamilton Mourão, pelos próximos cinco dias a partir deste domingo. Já o médico informou, no início da noite, que a internação pode se estender por até dez dias e que Bolsonaro deverá sair direto do hospital para o aeroporto. Por isso ainda não é possível prever quando terá alta.