O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (6), em live transmitida pelo seu Facebook, que o BNDES está mudado e já destinou R$ 30 bilhões para o combate ao novo coronavírus, enquanto em outras épocas "destinou meio trilhão para ditaduras" "Tem outra cara há algum tempo", disse.
O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, participou da transmissão. Bolsonaro chegou a brincar no começo da live sobre efetivar ele no cargo.
Ainda na transmissão, Bolsonaro falou sobre a sanção do projeto que incluiu micro e pequenas empresas na Lei do Contribuinte Legal e parabenizou o Congresso pela aprovação do projeto.
O presidente disse também que está trabalhando na possibilidade de revitalização da ferrovia que parte de Santos, no litoral de São Paulo, e passa pela cidade de Registro.
Ele lembrou também que nesta sexta-feira (7) estará em São Vicente (SP), na inauguração de uma ponte. "Estou indo com o ministro da Educação, Milton (Ribeiro), quem ontem deu negativo o vírus dele, e ele vai", disse.
Cloroquina
Bolsonaro voltou a fazer propaganda sobre o uso da hidroxicloroquina para o tratamento da Covid-19. Não há comprovação científica sobre o uso do medicamento no caso do novo coronavírus.
"Quem não quer tomar cloroquina, não tente proibir, impedir quem queira tomar, afinal de contas, ainda não temos uma vacina e não temos um remédio comprovado cientificamente", disse.
"Muitas doenças estariam sem cura se o médico não tivesse a liberdade de trabalhar fora da bula", afirmou, corroborando sua fala com Pazuello, em live transmitida pelo Facebook.
Na sequência, o presidente emendou: "A negação de um medicamento a quem está doente não pode ser de um prefeito ou governador. Quem decide é o médico". Pazuello respondeu: "Exatamente".