O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou em transmissão ao vivo semanal nesta quinta-feira (18) que “rasgaram” o cartão de vacinação contra Covid-19 de sua mãe, Olinda Bunturi Bolsonaro, de 93 anos, após aplicação da primeira dose no último dia 12. Sem provas, o chefe do Executivo alegou que um técnico de enfermagem trocou o imunizante de AstraZeneca/Oxford para CoronaVac no documento.
"Aqui está o cartão de vacina da minha mãe, ela foi vacinada no dia 12 de fevereiro, primeira dose, lote tal, fabricante Oxford. 'Tá' aqui. Ela foi vacinada e o cara foi embora. Horas depois ele volta apavorado, chamou a pessoa que acompanha minha mãe, pegou o cartão de vacina e rasgou. Daí entrega para minha mãe um cartão escrito vacina do Butantan", alegou Bolsonaro.
A prefeitura de Eldorado, interior de São Paulo, onde vive a mãe do presidente, ainda não se posicionou sobre as acusações. Apesar disso, no site oficial do município, há informação, apenas, de que houve recebimento de doses do Butantan.
Durante 2020, Bolsonaro insistiu em chamar a CoronaVac, da chinesa SinoVac em parceria com o Instituto Butantan, de “vacina chinesa do Doria” e deslegitimou o imunizante por diversas vezes.