Transmissão

Bolsonaro evita palavra cloroquina em live: 'remédio que ofereci para a ema'

Motivo, segundo ele, era o temor que a live semanal fosse derrubada pelo Facebook e pelo YouTube

Por Da redação
Publicado em 20 de maio de 2021 | 19:22
 
 
 
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Em transmissão ao vivo realizada nesta quinta-feira (20), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) repetiu, sistematicamente, que não poderia falar o nome "cloroquina", e se referiu ao remédio como "aquele que ofereci para a ema".

O motivo, explicou o presidente, era o temor que a live semanal fosse derrubada pelo Facebook e pelo YouTube. Em outras oportunidades, o YouTube derrubou vídeos em que Bolsonaro defendia o uso de remédios sem eficácia contra a Covid-19.

O presidente insistiu que não recomendou o uso do medicamento contra a Covid-19, apesar de ele ter promovido a utilização extensivamente desde o início da pandemia, em fevereiro do ano passado.

Não há qualquer comprovação de eficácia da cloroquina para tratamento da doença. "Tomo mundo aqui tomou", alegou Bolsonaro. O presidente ainda sugeriu que a não utilização do remédio pode ser lucrativo para hospitais privados e a indústria farmacêutica. 

"O Paciente hospitalizado numa UTI é um paciente que vai gastar muito dinheiro com aquele hospital particular. Não quero que seja isso, mas parece que, pelo menos, pode ser suspeitável isso daí. Prejudica os grandes negócios da indústria farmacêutica no Brasil e no mundo", acusou. 

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