A Cemig bloqueou o acesso dos funcionários ao WhatsApp e ao Google Drive por meio da rede de internet da empresa. A proibição foi divulgada na rede interna dos funcionários na última terça-feira (5). O objetivo, segundo a Cemig, é melhorar a segurança contra agentes maliciosos e proteger a empresa e os trabalhadores “contra vários tipos de ameaças, como ransomware e vazamento de informações sigilosas”.
“Algumas aplicações antes permitidas serão bloqueadas, como WhatsApp e Google Drive. A orientação é para o uso de ferramentas corporativas da empresa, como Teams e One Drive, ambas dentro do Office 365”, diz o texto.
O TEMPO questionou a Cemig se ela ou a Kroll monitoram o uso das ferramentas corporativas pelos funcionários, a exemplo do que está previsto no plano de trabalho da investigação independenteeee que a Kroll realiza na estatal mineira.
“A Kroll coletou exclusivamente dados relacionados às denúncias de corrupção na área de compras na Cemig, que são objeto da investigação forense em curso. Não há qualquer outro monitoramento feito pela empresa de investigação forense na Cemig”, informou a Cemig por meio de nota.