Câmara dos Deputados

Lira: Aprovação dos Precatórios foi demonstração de responsabilidade fiscal

Parte desta abertura orçamentária será destinada ao pagamento do programa Auxílio Brasil, que substitui o Bolsa Família, e eleva o pagamento de R$ 189 para R$ 400

Por Heitor Mazzoco
Publicado em 10 de novembro de 2021 | 17:35
 
 
 
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Após o plenário da Câmara dos Deputados aprovar a PEC dos Precatórios, que cria um teto de R$ 47 bilhões de pagamento de dívidas da União transitadas em julgado, e recalcular o teto de gastos para abrir espaço de R$ 44,5 bilhões no Orçamento de 2022, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que a aprovação "foi demonstração de responsabilidade fiscal e social". 

Parte desta abertura orçamentária será destinada ao pagamento do programa Auxílio Brasil, que substitui o Bolsa Família, e eleva o pagamento de R$ 189 para R$ 400 (este reajuste é temporário até dezembro de 2022). A proposta precisa ainda passar pelo crivo de senadores. 

"Os 323 deputados que votaram sim à PEC dos Precatórios, votaram sim pelo Auxílio Brasil de R$ 400, votaram sim pela repactuação das dívidas dos municípios, votaram sim pela possibilidade de prorrogação da desoneração da folha de pagamentos, que garantirá milhares de empregos.
Ontem (terça-feira) tivemos uma demonstração de responsabilidade fiscal e social do plenário da Câmara dos Deputados", disse o presidente. 

Já o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse que a votação foi mais tranquila no segundo turno, porque o quórum foi maior. Na primeira votação, em um pós-feriado de Finados, o governo venceu por apenas quatro votos (312 favoráveis). 

Na votação final, 323 deputados votaram a favor. O número é considerado bom, porque diversos deputados do PDT e PSB, legendas de oposição, mudaram voto no segundo turno. 

"Estavamos com 501 parlamentares na sessão. Obviamente com quórum alto a votação é mais tranquila. E o convencimento dos parlamentares que o Auxílio Brasil é importante e esta PEC é que viabiliza o Auxílio Brasil para pessoas mais carentes", disse. 

Barros disse ainda que "os pobres não podem pagar preço da ambição eleitoral de partidos políticos", em referência aos partidos de oposição que votaram contra a PEC. 

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