Parlamentares eleitos tomam posse nesta quarta em um Congresso mais conservador

Os 27 senadores e os 513 deputados federais eleitos serão empossados nesta quarta-feira (1) para a 57ª Legislatura da Câmara e do Senado Federal. O ato irá marcar a oficialização de um Congresso mais conservador e com protagonismo do centrão.Também chancelará a retomada da discussão sobre a reforma tributária e e a tentativa de brecar pautas progressistas.

O PL, legenda que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro, ampliará a partir desta quarta-feira (1) o espaço na casa baixa, despontando como a maior bancada para os próximos quatro anos 

A sigla, que tinha composição de 76 deputados antes das eleições de 2022, ampliou a representação de bancada, ficando com 99 parlamentares, mantendo o título de maior partido na Câmara.

Já a Federação Brasil da Esperança, formada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Verde (PV), obtém a segunda maior vantagem, com 80 cadeiras. 

Do outro lado, 27 senadores eleitos tomarão posse nesta quarta-feira (1). Os mandatos são de oito anos e vão até fevereiro de 2031. Entre os empossados, estão os reeleitos Davi Alcolumbre (União-AP), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Romário (PL-RJ) e Wellington Fagundes (PL-MT).

Também tomarão posse os ministros de Lula Camilo Santana (PT), da Educação, Flávio Dino (PSB), da Justiça e Segurança Pública, Renan Filho (MDB), dos Transportes, e Wellington Dias (PT), do Desenvolvimento Social.

Temas quentes 

A 57ª legislatura terá no topo da lista de afazeres a reforma tributária, uma das pautas prioritárias do governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do novo Congresso Nacional.

Na segunda-feira (30), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que uma nova regra fiscal e a reforma tributária serão as prioridades de sua gestão e que o Congresso "deve voltar a abraçar o tema” depois das eleições para as presidências do Senado e da Câmara.

Além disso, os parlamentares conservadores se articularão para debater temas como a contrariedade ao aborto legal, a defesa do  homeschooling e impeachment de ministros do STF.

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