CÂMARA DOS DEPUTADOS

Relator do arcabouço fiscal diz que relatório deve ser entregue até quinta-feira

Deputado Federal Cláudio Cajado (PP-BA) confirmou que terá uma reunião às 20h com Alexandre Padilha e José Guimarães nesta terça-feira

Por Manuel Marçal
Publicado em 09 de maio de 2023 | 13:22
 
 
 
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O relator da nova regra fiscal na Câmara dos Deputados, Cláudio Cajado (PP-BA), afirmou nesta terça-feria (9) que o texto do arcabouço fiscal está ‘maduro’ e que ele não enxerga nenhuma dificuldade para a proposta ser votada na próxima semana. O parlamentar disse ainda que está trabalhando para que o relatório seja disponibilizado entre quarta-feira (10) “ou no máximo quinta-feira” (11). 

Conforme Cajado, o único detalhe que falta é a confirmação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), de que a votação acontecerá, de fato, na próxima terça (16). "Se ele mantiver o calendário, ele tinha me dito que votaria no dia 15, nós podemos divulgar o texto. Falta ouvir apenas algumas lideranças” disse. O deputado afirmou que até quarta-feira deve terminar reuniões com bancadas de partidos e frentes parlamentares. 

A declaração foi dada a jornalistas no Palácio do Planalto, após reunião do deputado com o vice-presidente Geraldo Alckmin. Questionado, Cajado disse acreditar que será o novo arcabouço fiscal terá uma ‘votação tranquila’ na Câmara e que será rapidamente encaminhado ao Senado. 

“Eu penso que a votação vai ser tranquila, porque todos têm consciência de que essa é a lei mais importante que vamos votar neste ano e que é uma lei do país. Claro que vai beneficiar o atual governo, mas vai perpassar para os próximos governos, nós estamos trazendo um marco fiscal que vai trazer equilíbrio das contas públicas, com a política fiscal responsável e que vai atacar a política monetária, que é o que todos desejam com a queda dos juros”.

Após uma série de reuniões com deputados na tarde desta quarta, Cláudio Cajado confirmou que terá uma reunião às 20h com a articulação política do governo: ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), e o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE). O objetivo, segundo disse, é ouvir as "justificativas" do Palácio do Planalto sobre excepcionalidades que foram incluídas a proposta original.

Arthur Lira afirmou na última segunda-feira (9) que a Casa Legislativa deve tornar mais rígida a proposta de arcabouço fiscal apresentada pelo governo federal. Cajado, por sua vez, não quis adiantar quais serão as alterações. "É preciso aguardar mais um pouco", disse. 

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