Críticas ao governo

'Covardia sem precedentes', diz Maia sobre saída de Levy do BNDES

Presidente da Câmara afirmou ainda que a Casa está 'blindada da usina de crises que começou a ser criada pela equipe econômica'

Por Estadão Conteúdo
Publicado em 17 de junho de 2019 | 12:57
 
 
 
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamou de "covardia sem precedentes" as saídas de Joaquim Levy da presidência do BNDES e do advogado Marcos Barbosa Pinto da diretoria de Mercado de Capitais do banco. A declaração foi dada na manhã desta segunda-feira, em evento promovido pela BandNews.

"Uma pena o Brasil ter perdido dois nomes como os do advogado e do Levy. Acho uma covardia sem precedentes", disse Maia. "Levy veio de Washington (onde ocupava cargo de diretor do Banco Mundial) para trabalhar no governo. Está errado, não pode tratar as pessoas deste jeito. Se é para demitir, chama e demite. Ninguém é obrigado a ficar com um servidor de confiança se deixou de ser de confiança. Agora, tratar da qualidade dos dois desta forma, eu achei muito ruim", acrescentou.

O presidente da Câmara afirmou ainda que a Casa está "blindada da usina de crises que começou a ser criada na última sexta-feira pela equipe econômica" do governo. 

Maia reforçou que está otimista sobre a agenda da reforma da Previdência, que deve ser votada na semana que vem na Comissão Especial. "Esperamos que seja votada em plenário ainda no primeiro semestre, antes do dia 15 de julho, quando entramos no recesso". Afirmou, também, que "aprovada a Previdência no dia 26, a gente instala a Comissão da reforma tributária dia 27 e começa a trabalhar nela".

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