Preso pela segunda vez após pelo menos 30 violações no uso da tornozeleira eletrônica, o deputado federal Daniel Silveira teve quatro pedidos de asilo diplomático recusados recentemente. Segundo a defesa do parlamentar, as solicitações foram enviadas para as embaixadas de três países europeus e um asiático, mas os nomes não foram revelados. As informações são do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.
De acordo com Amado, as recusas aconteceram porque os países escolhidos por Silveira não são signatários da Carta de Caracas, o que inviabiliza a concessão de asilo diplomático - atribuídos em casos de perseguição.
A defesa do deputado descarta, pelo menos neste momento, pedir asilo a embaixadas de ouros países.
Daniel Silveira foi preso pela primeira vez em fevereiro, após ter atacado e ameaçado ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), chegando, inclusive, a defender o AI-5, ato mais brutal da ditadura militar. Em março, o ministro Alexandre de Moraes permitiu que o parlamentar fosse para a prisão domiciliar.
A segunda prisão veio em 24 de junho, por determinação do próprio Moraes, após Daniel Silveira cometer violações no uso da tornozeleira eletrônica e não ficar restrito à área determinada pela Justiça.