Depoimento de Carlos Wizard na CPI da Covid é remarcado, após faltar na comissão

O depoimento do empresário Carlos Wizard, investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 como membro do suposto “gabinete paralelo” ao Ministério da Saúde, será remarcado para 30 de junho. Inicialmente, Wizard deveria ter deposto como testemunha na última quinta-feira (17), mas informou à comissão que estava nos Estados Unidos.

Na sexta-feira (18), a Polícia Federal (PF) foi até a casa do investigado e em empresas ligadas à família dele. Naquele dia, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso havia concedido autorização para condução coercitiva de Wizard, mas ele não foi encontrado. 

No mesmo dia, Renan Calheiros (MDB), relator da comissão, divulgou uma lista com o empresário e mais 13 pessoas que passaram a ser investigadas no Senado. 

Nesta segunda-feira (21), advogados do aliado de Jair Bolsonaro (sem partido) entraram em contato com Omaz Aziz (PSD), presidente da CPI da Covid-19, para tentar marcar uma data para o depoimento, que foi fixada na próxima quarta-feira. A Justiça Federal autorizou que, quando Wizard chegar ao Brasil, o passaporte dele seja imediatamente apreendido.