Eventual derrota

Dirceu diz que união com Alckmin ajudaria a frear reação golpista de Bolsonaro

Dirceu tem afirmado que a chegada de Alckmin ajudaria a formar um bloco de resistência democrática mais sólido

Por Fábio Zanini
Publicado em 18 de janeiro de 2022 | 10:16
 
 
 
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Um dos principais defensores da chapa com Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, o ex-ministro José Dirceu (PT) tem dito a aliados que o ex-governador não agregaria apenas ganhos eleitorais, mas colaboraria na construção da governabilidade em um possível novo governo e, sobretudo, ajudaria a proteger de eventual impulso golpista de um Jair Bolsonaro (PL) derrotado.

Dirceu tem afirmado que a chegada de Alckmin ajudaria a formar um bloco de resistência democrática mais sólido, que poderia fazer com que o presidente ou seus aliados desistissem de movimentos antidemocráticos.

Se mesmo assim tentassem algo, encontrariam resistência baseada em uma base política mais ampla.

Em contrapartida, segundo a análise de Dirceu compartilhada por seus aliados, uma chapa formada exclusivamente por políticos de esquerda poderia fazer com que esse possível movimento golpista atraísse mais setores da sociedade.

No PT, o principal representante do campo contrário à aliança com Alckmin é o deputado federal Rui Falcão, que disse ao jornal Folha de S.Paulo que o ex-tucano representa uma contradição a tudo o que o partido fez e quer fazer.

"Lula não precisa de uma muleta eleitoral", afirmou o parlamentar.

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