O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), parabenizou neste domingo a ação da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal que desmantelou uma quadrilha do “novo cangaço” que se preparava para realizar uma ação contra instituições financeiras e transportadoras de valores.
A operação resultou na morte de 25 suspeitos. Uma 26ª pessoa morreu, mas não foi informado se ela pertencia ao grupo criminoso. Nenhum policial ficou ferido ou morreu.
“Em Minas a criminalidade não tem vez. As Forças de Segurança do Estado trabalham com inteligência e integração para impedir ações criminosas”, escreveu o governador nas redes sociais.
“Em Varginha, a PMMG ao lado da PRF, antecipou bandidos do chamado “novo cangaço", em uma das maiores operações da história no combate a esse tipo de crime. Parabéns a todos heróis envolvidos! Estamos trabalhando para que Minas siga sendo o Estado mais seguro do país”, acrescentou Zema.
O deputado estadual Professor Cleiton (PSB), que tem base eleitoral em Varginha, também se manifestou sobre a operação. “Parabenizo a todos os envolvidos em garantir a segurança dos mineiros e mineiras! A inteligência das nossas forças de segurança impediu que novas cidades fossem aterrorizadas por essa prática criminosa que apavora os moradores e funcionários das agências, sobretudo nas cidades pequenas”, publicou ele nas redes sociai.
O deputado estadual Sargento Rodrigues (PTB), que tem as forças de segurança entre seus principais eleitores, também elogiou trabalho das forças de segurnaça. “A PMMG e a PRF demonstraram alto nível de competência, preparo e coragem para proteger a população mineira e brasileira”, escreveu.
Já o deputado federal Charlles Evangelista (PSL) usou o termo “CPF cancelado” para se referir às mortes. “Parabéns a todos os policiais pelo brilhante trabalho”, disse.
Ex-secretário de Direitos Humanos defende apuração
Em entrevista à O TEMPO, na noite deste domingo, o ex-secretário de Estado de Direitos Humanos de Minas Gerais, Nilmário Miranda (PT), defendeu a atuação da polícia mineira no enfrentamento aos roubos a bancos, mas também cobrou que deve haver uma apuração se não aconteceram excessos por parte da polícia.
"A polícia mineira está enfrentando muito bem essa coisa do assalto a banco, fez um trabalho de inteligência para chegar a isso. Mas essa é a primeira vez que vemos uma ação desse tipo, com 26 mortos, e sem nenhum policial ferido. É claro que precisa ser investigado. É papel da polícia trabalhar com informação e impedir esse terrorismo nas cidades, mas não existe lei que permita matar 26 pessoas sem que tenha uma investigação para saber se não tiveram abusos da polícia. O MPMG, a Ouvidoria e a Corregedoria precisam fazer corretamente o levantamento", defendeu.
A deputada estadual Andreia de Jesus (PSOL) afirmou que a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG) investigará a operação. "Muito triste o ocorrido hoje (domingo) na cidade de Varginha. Me solidarizo com moradores e afetados. É muita violência! A comissão de Direitos Humanos vai apurar o ocorrido", disse.
(Com José Vítor Camilo)
Atualizada às 22h55