O ex-ministro Aníbal Teixeira morreu, aos 82 anos, na madrugada desta segunda-feira (24), em Belo Horizonte.
De acordo com sua secretária, ele estava internado com pneumonia no Hospital Vera Cruz. "Ele ficou internado uns dias no Centro de Terapia Intensiva (CTI) e de repente o quadro alterou e ele não resistiu", contou.
Segundo a assessoria do hospital Vera Cruz, Teixeira deu entrada no hospital no dia 30 de julho, mas informou que não poderá dar mais detalhes porque a família não autorizou.
Teixeira deixa mulher e um filho.
Autor de de 26 livros, sendo que o último, uma autobiografia intitulada de“Flautista do Rei – uma história de vida”, Aníbal relata que que teve uma história política conflitante. Ele foi diretor de informação e contrainformação do Golpe de 1964. Mas, segundo ele, quando o movimento militar saiu vitorioso, tornou-se adversário do movimento, devido à perseguição à Juscelino Kubitschek e à tortura de Dimas Perrim. De acordo com seu livro, como vizinho de Tancredo Neves por 12 anos, ajudou o presidente a articular a redemocratização do Brasil, lutou contra a ditadura militar, foi cassado, perseguido e exilado.
Histórico político
Advogado e administrador de empresas, Aníbal Teixeira começou na vida pública em 1953, quando foi presidente da União Brasileira de Estudantes Secundários (UBES). Teixeira ocupou diversos cargos políticos de destaque. Entre eles, o de ministro do Planejamento no governo de José Sarney (1987 - 1988) e o de assessor para assuntos de economia e agricultura do presidente Juscelino Kubitschek (1961-1965). Também foi por duas vezes deputado estadual (1963-1969) e deputado federal (1983-1987/1991-1995).
Atualizada às 8h23 do dia 25 de agosto de 2015