CPI da Covid-19

Franco diz que falta de consenso sobre cláusula da Pfizer foi da Economia

Élcio Franco disse que não tratou do assunto com o ministro Paulo Guedes, mas sim com auxiliares e técnicos do Ministério

Por Estadão Conteúdo
Publicado em 09 de junho de 2021 | 17:58
 
 
 
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O ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco atualizou versão que havia dado mais cedo e afirmou que a falta de consenso sobre cláusulas apresentadas pela Pfizer para o fornecimento de vacinas partiu do Ministério da Economia.

Diante do pedido do vice-presidente da comissão, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), para que fosse convocado à comissão o ministro da Economia, Paulo Guedes, Franco esclareceu que não tratou do assunto com o ministro, mas sim com auxiliares e técnicos da pasta.

Mais cedo, durante depoimento, Élcio havia afirmado que a falta de consenso se dava, em especial, sobre os dispositivos do contrato que tratavam de quem deveria partir a iniciativa uma vez que deveria ser convertida em lei, se do Executivo federal ou do Legislativo.

Franco disse também não ter conhecimento dos primeiros contatos da farmacêutica Pfizer com o governo brasileiro para o fornecimento de vacinas contra a covid-19. Segundo Randolfe, 90% - das 81 correspondências da farmacêutica ao governo brasileiro enviadas desde 17 de março - não tiveram resposta.

Segundo Franco, seu primeiro contato com a empresa aconteceu em 6 de agosto. De acordo com documentos entregues pela farmacêutica ao colegiado, até essa data haviam sido encaminhados 25 e-mails para o Ministério da Saúde.

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