Foro de São Paulo dita políticas contra a soberania nacional

A ilegal e cínica oposição do PT

A ilegal e cínica oposição do PT Foro de São Paulo dita políticas contra a soberania nacional


Publicado em 28 de julho de 2019 | 03:00
 
 
 
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Paulatinamente, na medida em que o atual governo tenta reverter o caos que inunda todo o país, em todos os campos do Poder, com raras exceções, enfrenta tenaz resistência de quem contribuiu definitivamente para tal caos. É de revoltar o comportamento sujo, imoral e criminoso do PT e de seus representantes no Congresso, bem como nos meios de comunicação e nas universidades. A quadrilha se apossou do governo, chefiada por Lula e cometendo toda sorte de crimes, incluso o desvio bilionário de recursos do Tesouro Nacional. Suas políticas populistas e assistencialistas criaram vasto curral eleitoral e uma massa carente fiel.

Após as últimas eleições, parte importante da herança material dessa quadrilha petista, apesar da prisão de Lula, está viva e resistente. É integrada pelo Foro de São Paulo (FSP), pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelo pouco conhecido e falado Foro Mundial Social, este último criado e dirigido pelo PT. Assim, a quadrilha, devidamente coordenada pelo partido, tem a capacidade de organizar, enquadrar, conscientizar e impregnar, psicologicamente, uma grande massa, que abarca todas as idades, base de sua resistência.

Ao final da década de 90, após a ruína do comunismo, influenciado por Fidel Castro, Lula e outros aliados fizeram ressurgir na América Latina, por meio do FSP, o que chamam de uma alternativa ao neoliberalismo: o “socialismo radical”, agora acoplado ao populismo e ao bolivarianismo.

O FSP apresentou resultados surpreendentes. Ascenderam ao poder vários candidatos bolivarianos e marxistas, integrantes e seguidores do foro.

A partir do segundo encontro, no México, em 1991, o FSP passou a ter caráter consultivo e deliberativo, subordinando seus integrantes às decisões dos encontros nas ações a serem desenvolvidas em nível internacional e nos respectivos países partícipes.

Tais deliberações têm como objetivo a implantação do comunismo no continente, fato que transfere para um segundo plano os interesses nacionais e fere os princípios da soberania e autodeterminação dos países-membros. No Brasil, também, contraria a Lei Orgânica dos Partidos Políticos (LOPP), que define: “a ação do partido tem caráter nacional e é exercida de acordo com o seu estatuto e programa, sem subordinação a entidade ou governo estrangeiros” (art. 5).

Essa lei, no conceito do FSP, é letra morta.

O FSP foi presidido por Lula até sua eleição, em 2002, adotando política de favorecimento aos países partícipes. No governo, desenvolveu diplomacia presidencial “ditada” pelo foro, traduzindo política externa de cunho ideológico, intensamente prejudicial aos interesses brasileiros e, por vezes, ferindo a soberania nacional. Como exemplos, o perdão para dívidas externas de vários países e a solução de conflitos de interesse com o Paraguai, o Equador, a Bolívia e a Argentina com prejuízos de monta para o Brasil.

Também é exemplo a defesa da ditadura bolivariana de Hugo Chávez e o apoio a Evo Morales, na Bolívia, mesmo quando este contrariou interesses brasileiros e agrediu a soberania nacional. O estabelecimento de relações especiais com Cuba, por meio de milionários investimentos e a vinda de 12 mil médicos a peso de ouro para o Brasil, faz parte do alinhamento e de ilegais acordos secretos de Lula e do PT com o foro.

A recusa de Lula em taxar as Farc como narcotraficante e terrorista foi outra imposição do FSP. O Itamaraty as tratou como forças beligerantes, mesmo após a prisão do traficante Fernandinho Beira-Mar pelo Exército colombiano.

Há, ainda, que enfatizar a manutenção do Mercosul em nome de uma integração econômica latino-americana danosa para o Brasil. No âmbito da política interna, a inaceitável aprovação por Lula do III Plano Nacional de Direitos Humanos, tendo em vista o preconizado pelo FSP em relação aos DH, considerado assunto prioritário para os países integrantes do foro desde seu primeiro encontro.

A comprovar o dito, a mensagem enviada por Lula ao XVI Foro, na Argentina, em 2010, na qual elogia as decisões tomadas dentro do foro e que possibilitaram “as transformações pelas quais passaram a América Latina e o Caribe”.

Também, o ex-assessor especial de Lula para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, falecido, fez questão de lembrar: “A União das Nações Sul-Americanas (Unasul), a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), a TeleSUR, a Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), todas essas iniciativas foram gestadas no ventre do Foro de São Paulo”. Objetivo? O controle total do subcontinente americano por uma associação de Estados comunistas.

Hoje, sabemos que Lula, criminosamente, renunciou aos interesses nacionais junto a tais países, beneficiando-os bem como a indivíduos, grupos e partidos. Tomou decisões de governo, sem conhecimento do Congresso brasileiro, definidas, em reuniões do FSP, com a participação do PT, criador e integrante do Foro, ferindo claramente o que impõe a Constituição brasileira.

Quando tornaremos ilegal a participação do PT na vida política brasileira com sua cínica e criminosa oposição?

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