Reforma administrativa

Governo quer secretário adjunto em apenas sete pastas

Estado quer economizar R$ 1,6 milhão com a eliminação das vagas


Publicado em 11 de fevereiro de 2019 | 03:00
 
 
 
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]A proposta de reforma administrativa elaborada pela equipe do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), pretende reduzir o número de secretários adjuntos no Estado para gerar uma economia de R$ 1,6 milhão por ano. O texto, enviado para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), prevê que o número de secretarias na máquina pública passe de 21 para 12. E que, desse total, apenas sete pastas tenham a figura do adjunto. 

A intenção da administração estadual é que esses postos permaneçam nas seguintes secretarias: Fazenda, Saúde, Educação, Justiça e Segurança Prisional, Cultura e Turismo, Governo e Desenvolvimento Econômico. De acordo com uma fonte da administração estadual, essas pastas manteriam os cargos porque foram selecionadas por critério de criatividade temática e também em virtude do desenho interno das suas estruturas. A reportagem questionou o governo de Minas sobre quais critérios seriam esses, mas não obteve resposta. 

Quem ocupa o posto de secretário adjunto tem a atribuição de auxiliar o titular na direção do órgão, substituindo-o em suas ausências, e sempre que necessário. Hoje, o salário para esse cargo é de R$ 9.000. 

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