BRASÍLIA - Integrantes da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmaram não ter sentido o impacto do terremoto que atingiu Mianmar nesta sexta-feira (28). O tremor foi sentido também em outros países próximos como na Tailândia e China e na cidade de Hanói, capital do Vietnã, onde Lula está em visita oficial.
No momento, as autoridades brasileiras estavam juntas em uma agenda oficial. Nesta sexta-feira, Lula se encontrou, por exemplo, com o secretário-Geral do Comitê Central do Partido Comunista do Vietnã, Tô Lâm, e com o presidente da Assembleia Nacional do Vietnã, Trần Thanh Mẫn.
A comitiva presidencial conta também com ministros, como o de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e com os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Outros parlamentares, como o deputado Odair Cunha (PT-MG), estão presentes.
O terremoto foi às 12h50 no horário local (3h20 em Brasília) e atingiu 7,7 graus, magnitude considerada muito alta. O epicentro foi localizado a 16 km a noroeste da cidade de Mandalay, na região central de Mianmar, e teve pouca profundidade, com registro a 10 km do solo, o que aumentou a intensidade.
Um terremoto secundário de magnitude 6,4 atingiu a região cerca de 12 minutos depois do primeiro tremor.
Em Mianmar, foram registrados pelo menos 144 mortos e 732 feridos. A informação é da TV estatal, que controla a mídia no país. A destruição também atingiu a Tailândia, onde oito mortes foram confirmadas e 117 pessoas estão desaparecidas nos escombros de um arranha-céu que desabou na capital Bangkok.