'Dólar a R$ 5 é competitivo e ninguém pode reclamar', afirma Alckmin

O vice-presidente Geraldo Alckmin analisou, nesta sexta-feira (6), a taxa de câmbio do país e afirmou que, com o dólar a R$ 5, ninguém “pode reclamar”. Ainda segundo ele, em entrevista à rádio BandNews FM, a cotação atual é competitiva. 

“Câmbio, juros, imposto. Esse tripé é fundamental na política monetária, cambial e fiscal. Quando você esteve, lá atrás, um para um, o dólar e o real, você praticamente teve um impacto na indústria enorme. Isso é muito mais barato você importar em moedas sobrevalorizadas, você importa muito e prejudica o emprego e a criação de empregos do país", disse durante entrevista a rádio. 

Ano passado, a moeda estrangeira, usada para o câmbio internacional, passou os R$ 6 com risco de atingir R$ 7. Ainda pela manhã desta sexta-feira, o dólar comercial atingiu os R$ 5,20, depois de fechar acima de R$ 5,15 por três dias seguidos.   

“A maioria dos países tem moeda mais desvalorizada, juros baixos e rigor fiscal. O que não se pode ter é grande oscilação. Se a moeda ficar estável, se ele não tiver grandes solavancos, nem para cima nem para baixo, um câmbio a R$ 5, R$ 4,90, R $4,80 ele é um câmbio competitivo, ninguém pode reclamar”, declarou. 

Alckmin que é também ministro do Desenvolvimento Indústria, Comércio e Serviços, afirmou que o Brasil está batendo recorde de exportação e balança comercial positiva. “O saldo da balança comercial pode bater mais de US$ 90 bilhões de saldo este ano, e a exportação mesmo com queda do preço de comodities, ela está se mantendo crescente”.  Entre as commodities que ajudam essa balança comercial estão exportação de minério de ferro e soja, por exemplo.