A economia brasileira criou 313.902 vagas formais de trabalho em setembro. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta terça-feira (26). O resultado veio abaixo da expectativa do mercado e piores do que os do mês de agosto. No entanto, no acumulado do ano, o país já registrou 2.502.937 novas vagas formais.
O Caged mede o número de postos de trabalho formais, enquanto a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) contínua mede o volume de vagas em geral, incluindo aquelas criadas na informalidade.
O mercado esperava a criação de 367 mil vagas. Embora menor, o número de mais de 313 mil postos de trabalho gerados é 21,8% maior do que o registrado no mesmo mês em 2020.
Todas as 27 regiões do país e todos os cinco grupos de atividade econômica registraram criação de vagas. O maior destaque, mais uma vez, foi o setor de serviços, responsável pela criação de 143.148 postos de trabalho. Segundo, o ministro Onyx Lorenzoni, cerca de 55 mil novas vagas tiveram origem no turismo interno. A indústria registrou 76.169 novos postos de trabalho, enquanto o comércio somou 60.809 vagas. A área de construção civil gerou 24.513 novos postos.
Em relação aos Estados, São Paulo lidera a lista com 84 mil vagas criadas, segudo por Minas Gerais, que gerou 29 mil empregos, e o Rio de Janeiro, que somou 25 mil novas oportunidades formais.