Meio Ambiente

Governo assina contrato para execução de R$ 10,4 bilhões pelo Fundo Clima

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, os investimentos serão para aqueles produtos e ações que têm a ver com a mudança climática

Por Gabriela Oliva
Publicado em 01 de abril de 2024 | 18:46
 
 
 
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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, anunciaram, nesta segunda-feira (1), a assinatura do contrato para execução de R$ 10,4 bilhões pelo Fundo Clima. Iniciativas voltadas ao enfretamento da emergência climática terão prioridade na utilização da verba. 

"Nós teremos investimentos na área urbana sobretudo eletrificação de Frota para o transporte coletivo considerando municípios de pequeno porte na área de Floresta algo em torno de 1% desse recurso para projeto de manejo Florestal e restauração Florestal da parte de energia também, mas também na parte de bioeconomia e outras ações", detalhou a ministra. 

Marina Silva explicou ainda que é o banco que "operacionaliza" os recursos. "Hoje nós fizemos assinatura e repasse de cerca de R$ 10 bilhões para o BNDES que é o operacionalizador do Fundo Clima, que é um fundo Ministério do Meio Ambiente que até agora funcionou por recursos que eram bem modestos", afirmou a jornalistas no Palácio do Planalto, em Brasília. 

O presidente do BNDES também falou aos jornalistas e seguiu a orientação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao classificar a ação como um anúncio positivo do governo, afirmando que a atual gestão prioriza de forma central a questão da emergência climática.

"Vamos ter agora esses  R$10 bilhões para energia solar e eólica, com uma taxa de juros de 8%, a mais alta do fundo. A menor taxa é para o restauro de florestas, com um crédito com taxa de juros de 1% ao ano, e todas as demais modalidades, como ônibus elétricos, obras de resiliência e adaptação climática nas cidades, descarbonização da indústria e da agricultura, com taxa de juros de 6,15%. São taxas muito baixas e competitivas, sem risco cambial, e a demanda é muito forte", explicou. 

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