Recursos

Governo vai liberar R$ 500 milhões para catástrofes após chuvas em Petrópolis

Liberação foi confirmada pelo ministro do Desenvolvimento Regional após visita de Bolsonaro ao Rio de Janeiro e deve estar disponível na próxima semana

Por Lucyenne Landim
Publicado em 18 de fevereiro de 2022 | 11:05
 
 
 
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O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, confirmou que o governo federal vai liberar na próxima semana R$ 500 milhões para cidades atingidas por catástrofes naturais. A maior parte deve ser direcionada para Petrópolis, no Rio de Janeiro, após fortes chuvas deixarem 120 mortos na região.

O ministro informou o valor ao somar outros recursos liberados desde novembro de 2021, quando fortes chuvas atingiram Minas Gerais e Bahia. O total, de acordo com ele, irá superar R$ 2 bilhões.

Segundo Marinho, parte do auxílio contará com R$ 550 milhões liberados no final de janeiro por meio de Medida Provisória. Outra MP na casa de R$ 500 milhões será publicada na próxima semana, reforçando o cofre de amparo às vítimas.

O restante dos recursos, segundo ele, foi alocado nos Ministérios da Cidadania, comandado por João Roma, e da Infraestrutura, chefiado pelo ministro Tarcísio Gomes de Freitas, para a recuperação de rodovias federais destruídas.

“Em relação a recursos, nós já recebemos a primeira Medida Provisória com mais de R$ 500 milhões. Na próxima semana, chegará uma outra de R$ 500 milhões. Nós temos, só no nosso Ministério, mais de R$ 1 bilhão disponível para ajudar a cidade de Petrópolis e as demais regiões de outros estados acometidos também por catástrofes climáticas”, disse Marinho.

“Isso acrescido dos R$ 700 milhões do Ministério da Cidadania, R$ 500 milhões da Infraestrutura. São mais de R$ 2 bilhões disponibilizados já pelo governo federal do final de novembro até agora”, acrescentou.

A informação foi confirmada após sobrevoo do presidente Jair Bolsonaro (RJ) na região de Petrópolis, na manhã desta sexta-feira (18). Para o presidente, o cenário é de "guerra".

"Vimos pontos localizados, mas de uma destruição. Vimos também regiões em que existiam casas, pelo que nós vimos, perifericamente ao estrago causado pela erosão, então é uma imagem quase de guerra. É lamentável. Tivemos uma perfeita noção da gravidade do que aconteceu aqui em Petrópolis", declarou.

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